O dilema da inovação, conforme discutido por Clayton Christensen, destaca um paradoxo interessante: práticas de gestão geralmente aceitas podem, de fato, prejudicar a inovação em grandes empresas. Aqui estão algumas razões pelas quais seguir estritamente esses princípios pode não ser a melhor escolha para a inovação:
1)Concentrar-se apenas nas necessidades dos melhores clientes pode levar à negligência de mercados emergentes ou segmentos de clientes com necessidades diferentes. Inovações disruptivas muitas vezes começam em nichos ignorados pelas grandes empresas, onde o foco em clientes principais pode impedir a identificação de novas oportunidades. 2) Outro ponto a ser levado em conta é que melhores clientes geralmente estão satisfeitos com os produtos atuais, e suas necessidades podem não refletir as futuras tendências do mercado. Isso pode levar a uma resistência à mudança e à inovação radical, mantendo a empresa presa a melhorias incrementais.
Para equilibrar essas práticas com a inovação, as grandes empresas devem:
Cultivar uma mentalidade de inovação que valorize tanto as melhorias incrementais quanto as inovações disruptivas.
Investir em pesquisa para exploração de novas tecnologias e mercados emergentes.
Fomentar uma cultura de experimentação com algum nível de autonomia.