Fala, Andrei! Tudo bem?
Desculpe a demora! Sua pergunta é super interessante.
O método usado aqui não é recomendado para projetos maiores, pelo contrário, dificilmente é utilizado. Como esse projeto é individual, ou seja, apenas você vai mexer no seu projeto, ele funciona bem, por causa do controle e da praticidade de fazer ajustes.
Mas, inclusive em um momento do curso, a instrutora faz uma alteração e precisa atualizar o script de criação de tabela, mas também ir no seu banco de dados local e aplicar as alterações manualmente (porque não pode rodar novamente o script de criação). Em uma equipe, principalmente em um projeto complexo, isso não é produtivo. Seria necessário avisar todos que uma mudança será feita.
Além do mais, esse tipo de acesso ao banco de dados, que nós podemos dizer que é meio "cru" (porque possui poucos intermediários entre seu código e o banco), não é a única forma de fazer essa manutenção.
Hoje os ORMs são muito populares. Eles são abstrações desse código SQL que nós escrevemos na mão. São bibliotecas, com métodos próprios, que carregam esses comandos, mas nós não vemos, manipulamos apenas código JavaScript (ou TypeScript).
Algo forte nessa cultura de ORMs é utilizar migrations. As migrations são arquivos de controle de versão de banco de dados, muito interessantes, e similar a commits do Git.
Basicamente, toda alteração que fizermos no banco de dados, faremos por meio de uma migration, e esses arquivos ficam salvos no projeto. Quando alguém for trabalhar no projeto também, precisa apenas garantir que as migrations que você criou foram rodadas na máquina dele, e tudo que você fez ou desfez em um banco será feito e desfeito no banco dele.
Inclusive, interessante que é fácil desfazer uma migration que você acabou de rodar, porque se bem utilizada, ela é capaz de ser revertida.
Espero que isso esclareça um pouco sua dúvida! Há muitas abordagens de se trabalhar com banco de dados hoje em dia, e muitas empresas têm suas preferências, mas no fim das contas, por baixo dos panos, é feito de forma similar ao que a instrutora fez.
Bons estudos!