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A questão não seria o produto físico ?

Talvez o problema não esteja com o método waterfall, mas com a percepção de trabalho. Tanto na engenharia mecânica ou civil, temos como resultado do projeto um produto que podemos tocar. Quando compramos um carro zero e ao ver o carro, pedimos para colocar um vidro elétrico ou trocar o modelo da roda, pagamos por isso sem questionar. Não falamos para o vendedor algo como “você já sabe como fazer” ou “é só troca aquela pecinha”. O mesmo acontece com o imóvel. Se queremos mudar uma parede de lugar, vemos o trabalho e pagamos sem questionar. Não falamos “Mas eu queria essa parede no outro lado” ou “ é obvio que tinha que ter uma janela nessa parede”. Já nos sistemas, por não podermos tocar no produto, não temos essa noção do trabalho que é mudar um campo de tela, ou de colocar uma nova funcionalidade. Entendo que as ferramentas de prototipação também têm ajudado a dar essa antecipação do uso da ferramenta antes de tê-la pronta. Algo como é feito em orçamento de móveis. Podemos realizar diversas mudanças, até ter a confirmação de aquele layout é realmente o que queremos.

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Exatamente. Gostei da primeira parte do manifesto que cita o desenvolvimento da equipe e das pessoas, isto é um fato. Um grupo de profissionais que possuem uma boa comunicação tem a tendência a solucionar os problemas com uma maior facilidade.