Olá, Sibele
Tudo bem?
Na verdade, esse valor de 32 milhões de cores é quanto o modo RGB realiza quando na profundidade de 16 bits.
O modo RGB, além de ser um modo de cores, é um espaço de cores. Considerando imagens com profundidade de 8 bits, temos 256 valores possíveis (de 0 a 255) por canal de cor (vermelho, verde e azul). Dessa forma, o RGB é capaz de reproduzir 16.777.216 (mais 16 milhões) de tons diferentes, que deriva da operção de 256 elevado a três. Daí, temos a multiplação de 256 x 256 x 256, que resulta em 16.777.216. Em imagens com 16 bits, o número de cores passa para mais de 32 milhões.
Como o modo de cores CMYK é substratitvo, ele não consegue ir tão longe. Diferentemente de um modelo de cores aditivas, você não pode adicionar todas as 4 cores CMYK no nível máximo de uma só vez e obter um resultado razoável. Por exemplo, o "preto calçado" não é alcançado por 100 x 100 x 100 x 100 porque existem limitações para a densidade da tinta aplicada à página. Portanto, em CMYK, você não pode simplesmente multiplicar o número total de valores por cor. E é necessário ainda usar uma tabela de pesquisa (LUT) que modela o dispositivo de saída específico (impressora) para calcular o número de cores disponíveis na gama desse dispositivo. O tamanho total da gama varia dependendo da tecnologia de impressão e de outros fatores, incluindo o tipo de papel usado. Em geral, o CMYK possui um espectro entre 10 e 20 mil cores.
Sobre a impressão de RGB e CMYK, é dito diversas vezes durante o curso que cada um tem o seu propósito. Utilizar as cores especiais é uma boa baliza, de fato. Contudo, cabe entender quantos alunos terão à sua disposição uma paleta Pantone impressa em suas mãos para confirmar se a prova da gráfica está correta. Caso contrário, é mais um tom visível apenas em tela.
Abraços