Eu sempre me lembro de um professor de matemática do Fund II. Ele era estrangeiro, falava com sotaque, era muito gordo e arrastava as sandálias na escola, mas, sempre, durante a aula, ele começava a recitar poemas em francês. Claro que ninguém entendia nada. Qer dizer, de algum jeito a gente entendia que ele estava falando coisas bonitas e agradáveis para gente. Era um tipo de carinho no meio de tantos números. Anos depois, resolvi ser professor por causa dele - também.