Olá Thayane!
Você trouxe uma questão muito interessante sobre a integração de gestão de processos e agilidade. Realmente, os argumentos contra essa integração não devem ser vistos como barreiras intransponíveis, mas sim como pontos de atenção que precisam ser geridos com cuidado.
A complexidade técnica, por exemplo, é um argumento válido, pois introduzir muitas novidades simultaneamente pode sobrecarregar a equipe. No entanto, como você mencionou, é possível começar com conceitos e mentalidades, integrando gradualmente ferramentas e práticas, de forma semelhante ao Kanban ou Kaizen, que promovem pequenas alterações ao longo do tempo.
Sobre a flexibilidade, é importante lembrar que a gestão de processos pode ser adaptada para trazer estrutura sem comprometer a criatividade. Usar conceitos como a jornada do usuário pode ajudar a manter a visão centrada no usuário, que é um ponto comum entre agilidade e gestão de processos.
A sobrecarga de documentação é outro ponto crítico. É fundamental focar na documentação que realmente agrega valor, evitando o excesso. A implementação deve ser feita de maneira a trazer estrutura sem gerar uma carga desnecessária de trabalho.
Por fim, quanto às restrições de tempo, é essencial que as reuniões sejam facilitadoras e não um fardo. Elas devem ser produtivas e agregar valor ao trabalho da equipe, evitando o excesso e garantindo que todos os participantes vejam utilidade nelas.
Espero ter ajudado!
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Abraços :)