Design thinking, pra mim, deixou de ser só uma metodologia bonitinha de inovação e virou um jeito diferente de enxergar problemas, com mais empatia e curiosidade.
Quando olho o caso da Uber Eats, vejo como mergulhar de verdade na vida das pessoas – entender rotina, cultura, cidade, jeito de consumir – é o que separa um app qualquer de uma experiência que realmente faz sentido.
Isso me lembra o tempo todo que, antes de pensar em tela, fluxo ou solução “genial”, eu preciso ir lá observar, ouvir e entender o contexto real de quem vai usar aquilo que estou criando.
Nos projetos profissionais, isso quer dizer levar essa imersão a sério: conversar com usuários, observar como eles usam um serviço, acompanhar a jornada inteira e registrar os pontos de atrito e as necessidades que nem sempre são ditas de forma direta.
Assim como o Walkabout Program da Uber Eats, posso criar meus próprios momentos de ir a campo, mesmo que pequenos, pra ver onde as pessoas travam, onde improvisam e o que fazem quando o sistema não ajuda.
A partir daí, eu consigo propor soluções que encaixam melhor na vida real, em vez de ficar só tapando buraco técnico.
No dia a dia, vejo design thinking como um jeito de viver resolvendo problemas de forma mais consciente. Posso pegar situações simples – organizar meus estudos, cuidar do dinheiro, planejar a semana – e passar por esse mini ciclo: entender melhor o problema, pensar em alternativas, testar em pequeno e ajustar com base no que funcionou ou não.
Assim, vou treinando meu olhar de designer o tempo todo e crio o hábito de transformar qualquer desafio em uma chance de melhorar a experiência, pra mim e pra quem está comigo.