Concordo com a Daniela. A atitude de estar aberto a conhecer o mapa do outro nos dá a oportunidade de estar em contato com pessoas que, talvez por pré-conceito, não fosse possível conhecer. Penso em exemplo de filmes que mostram pessoas sérias e grosseiras que são abordadas por alguém que se mantém ali até quebrar aquela barreira da rigidez e entrar em contato com a essência do outro. Nesse momento, a pessoa, antes séria e rígida, se abre para que o outro a conheça e isso gera um rico aprendizado para ambos.
Busco aplicar a minha vida a filosofia Ubuntu, "eu sou porque nós somos", e é bastante difícil manter a mente aberta para acolher o outro sabendo que somos todos parte de um todo e abrindo espaço para acolher a experiência de realidade do outro. Mas é bastante gratificante conhecer mapas diferentes e expandir nossa percepção da realidade, o que nos leva a ter mais experiência para transformar a realidade ao nosso redor e ajudar as pessoas a fazerem o mesmo. Abraçar o mapa do outro é adentrar a experiência de realidade dele, entender o que faz sentido para nós e agregar à nossa experiência de realidade. Isso é algo transformador.
No fim, vejo que "a parte mais flexível lidera o sistema" porque é aquela que possui uma visão mais ampla e, dessa forma, se encontra mais preparada para guiar os demais pelos melhores caminhos que nem todos enxergam. Ela se torna um exemplo e um líder nato, simplesmente porque se encontra em um estado receptivo para acolher o mapa do outro, se adaptar e influenciar o próximo, auxiliando na expansão dos horizontes.