Certa vez não fui bem interpretado pela torcida de um time da cidade quando apresentava o programa de esportes da região. As pessoas haviam pensado que eu estava fazendo chacota com o time por ter sido rebaixado. Nos bastidores eu tinha pouco tempo de jornal e dei um "tchau" pra finalizar o programa e isso gerou stress. Cerca de 200 pessoas encontraram meu Facebook e mandaram mensagens perturbadores. Os fakes foram ignorados, as pessoas que notei que eram reais tive oportunidade de conversar à respeito e até ganhei a empatia delas, outras queriam retratação pública, o que não houve. Por fim, ganhei uma carta de repúdio do time da cidade e o que pude fazer foi assumir a responsabilidade e pedir desculpas pelo inconveniente de forma online.
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Reclamações Genuínas
Que história doida, como puderam perseguir assim.
Depois de uns anos trabalhando como jornalista, eu consigo olhar pra trás e ver que existem três coisas que a paixão cega: esporte, política e religião. São campos sagrados para determinadas pessoas e como parte delas estão agrupadas, certamente esse tipo de coisa acontece. Além disso, o poder do anonimato através de perfis fake ou mesmo o fato da pessoa não estar olhando no olho, torna este tipo de situação mais agressiva, pois se esquece que a figura pública é um ser vivo.