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Qual o limite num caso concreto?

Eu gosto muito do meu trabalho, do assunto e dos projetos que desenvolvo, mas eu sempre sou o único que acaba emitindo opinião sobre situações próprias da unidade na qual estou lotado, embora não me negue a fazer nada, até porque as determinações, muitas vezes, são da diretoria da empresa. Ainda assim, como eu sou o único a emitir a opinião na frente dos gerentes, os demais reclamam pelas costas apenas, eu fico como aquele que não sabe atuar em grupo. Então passei a me calar. Outra coisa chata é que o meu chefe me interrompe quando eu estou falando, se for algo diferente da visão dele. Ele não me deixa concluir a linha de raciocínio e me interrompe várias vezes fazendo milhões de questionamentos sem me deixar concluir uma frase inteira. Isso me deixa extremamente irritado, todo mundo vê isso, porque ele faz com qualquer um que tenha um pensamento diferente do dele, mas ninguém abre o jogo com ele. Daí quando eu fiz, ele disse que ninguém nunca falou nada disso. E o tempo inteiro ele baseia as ideias dele por ele estar ali a quase 20 anos e que portanto ele sabe como fazer as coisas, pela experiência dele. E aí?

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Oi Joannes,

Que situação delicada, hein?

Lidar com pessoas com esse perfil sem sombra de dúvidas é um grande desafio.

Você já experimentou falar com ele em um momento que não seja o da reunião? Digo, convidar ele para tomar um café... Como muitas empresas estão trabalhando remotamente, acredito que essa iniciativa não seja viável, mas e se você o convidar para tomar um café "virtual"?

Talvez o nosso curso sobre Comunicação não violentase possa ser útil.

Eu já trabalhei em muitas empresas com chefes com esse perfil, inflexíveis e deterministas e uma alternativa que me ajudou a tentar contornar a situação foi essa, falar em outro momento. Uma vez até que deu certo, a pessoa se deu conta que aquele comportamento estava prejudicando o bom andamento dos trabalhos, mas outras tantas deram com os ombros, sabe?

"Quem pode mais, chora menos."

Isso me incomodava demais, e eu tentei, e ainda que não surtisse efeito, o efeito que eu esperava, que qualquer pessoas com o mínimo de bom senso concordaria comigo (segundo a minha idealização), eu tive que aprender a gerar um afastamento da situação. Na época eu não podia pegar minhas coisas e sair da empresa porque precisava do trabalho, então gerar esse afastamento, tentando não me apegar a pessoa, me ajudou a seguir em frente. Não digo que foi a melhor alternativa, mas foi a que fez sentido na época e que me ajudou a identificar o que eu não queria para minha carreira: trabalhar com esse perfil de pessoa.

Depois de sofrer com tudo isso, consegui trabalhar em outros ambientes que me ajudaram a crescer e evoluir como pessoa e profissional.

Desculpe-me o textão e entendo que essa questão é muito particular, mas decidi compartilhar a experiência de quem já trabalhou nos ambientes mais tóxicos imagináveis e que depois deu tudo certo. ^^

Priscila, ajudou demais. Eu já tinha o curso que você indicou na minha lista. Na verdade estou seguindo as trilhas que você elaborou aqui no Alura, e tenho aprendido demais.

Eu tentei falar com ele fora do trabalho, mas como ele disse que nunca recebeu esse apontamento antes, e que pra ele todas as situações estavam como resolvidas, ele conversaria comigo se fosse com mais alguém junto. Enfim, pelo menos tentei.