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Provocação para o Fórum — As Dez Faces da Inovação

Pessoal, queria trazer uma reflexão pra gente debater com mais profundidade.
No livro As Dez Faces da Inovação, Tom Kelley descreve perfis que, juntos, criam um ecossistema criativo poderoso dentro das organizações — do Antropólogo ao Contador de Histórias.

Mas na prática corporativa…
Será que estamos realmente criando espaço para que essas “faces” existam? Ou estamos tentando inovar com o mesmo mindset tradicional de sempre?

Queria provocar algumas perguntas pra nossa discussão:

Quais desses perfis são mais valorizados nas empresas hoje?
E quais acabam ficando “escondidos” porque a cultura não dá espaço?

Qual dessas faces você mais se identifica — e qual a sua maior lacuna?
(Autoconhecimento é parte da inovação também.)

Na empresa de vocês, qual dessas funções percebidas por Kelley faz mais falta no dia a dia?
Antropólogo? Colaborador? Cenógrafo? Contador de Histórias?

Como criar um ambiente realmente ambidestro — que equilibra eficiência operacional com ousadia criativa — usando esses perfis como bússola?

E o ponto mais crítico:
As empresas querem inovar, mas será que elas estão dispostas a bancar a cultura necessária para isso?

Quero muito ouvir as visões de vocês.
Bora puxar esse papo e sair do básico?

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Ei, tudo bem?

Outra excelente provocação, Everaldo! Você trouxe o dilema central: as organizações buscam a inovação, mas frequentemente o fazem com um mindset que só valoriza perfis tradicionais e focados em eficiência de curto prazo.

Sobre bancar a cultura necessária, você tocou no ponto mais crítico. As empresas só bancam a cultura necessária se a inovação for tratada como um investimento estratégico de longo prazo, e não como um projeto isolado. Isso exige:

  • Alocação de tempo: permitir que perfis como o Antropólogo ou o Contador de Histórias dediquem tempo a atividades que não têm um KPI de curto prazo (como observação profunda ou disseminação de insights).
  • Métricas Corretas: valorizar não apenas o resultado final do produto, mas também o aprendizado gerado pelos perfis de Descoberta.

Seu ponto é perfeito: não adianta querer as flores da inovação sem plantar e cuidar das raízes, as pessoas e a cultura.

Continue se dedicando aos estudos e qualquer dúvida, compartilhe.

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