Olá, Giovanna!

A persona primária é o perfil do usuário que queremos atingir por meio do aplicativo. No entanto, é importante lembrar que nem sempre atrairemos apenas esse público-alvo específico. Podemos ter usuários com diferentes perfis interessados no nosso produto.

Por exemplo, imagine um aplicativo que arruma companhia para viajar. Além do público-alvo principal, que são as pessoas interessadas em viajar, podemos ter outros usuários que se interessam pelo aplicativo por possibilitar descontos, mesmo sem estar interessados em viajar. Esses usuários são considerados uma persona secundária, uma espécie de persona complementar.

Além disso, é importante também pensar na persona negativa, ou seja, no público-alvo totalmente diferente e avesso ao nosso projeto. Isso nos ajuda a validar os dados coletados e entender melhor o nosso público.

Outra persona que pode ser interessante criar é a served persona, que é uma persona complementar. Ela é criada quando encontramos alguma resistência ou objeção por parte de algum stakeholder envolvido no projeto.

No entanto, é importante não criar personas aleatoriamente. Elas devem ser criadas apenas quando são realmente necessárias e possuem alguma finalidade. Criar personas sem um propósito pode ser um desperdício de tempo e dinheiro.

No curso, recomendamos o uso ponderado das personas. Se o seu público-alvo está distante, faz sentido utilizar essa estratégia. Mas se o público está próximo, não é necessário. Por exemplo, na Alura, temos um sistema interno utilizado pelos próprios colaboradores. Nesse caso, não é necessário criar personas, pois estamos muito próximos do usuário.

Por fim, sugiro que você faça o gamestorming proposto no curso para elaborar a persona primária. Utilize o tempo, ambiente e recursos indicados para materializar o usuário primário e torná-lo mais próximo ao seu time.

Espero ter ajudado! Bons estudos no curso de UX Strategy e qualquer outra dúvida, estou à disposição!