Meu amigo Júlio César de Alexandria Cruz, que era da minha Igreja, tocava violão e hj, após fazer música na UNB e um Mestrado nos EUA, é servidor da Receita Federal do Brasil, como Diretor Nacional do e-CAC. Na Igreja Presbiteriana Nacional ele era muito requisitado, pois tocava violão, o que fazia a diferença nos momentos de louvor a Deus. O corpo dele era forte e muito bem treinado no Tae-Kwon-Dô, a ponto de em uma briga de quadras aqui em Brasília, foi o único a não correr quando a galera (todos adolescentes) da 203 Norte invadiu a 202 Norte, para a "porrada" (desculpem o termo, mas, naquela época, era assim que conceituávamos uma briga entre "galeras" das quadras de Brasília, que não eram gangues, pois ninguém usava arma, mas todos, digo, a maioria fazia alguma arte-narcial; eu, por exemplo, fazia Kung-Fu, Tai Chi Chuan e Arnis, também conhecido como bastão filipino). Naquele Sábado, fui à Chácara com meu pai, mas quando cheguei soube que o Júlio foi o único a não correr da galera da 203 Norte; acabou sendo cercado pelos invasores e travou uma briga com o famoso e temido "cabeção", que era da turma da 203 Norte e ganhou a briga, a ponto de correr atrás desse último, que tentava fugir correndo de volta para a 203 Norte, mas foi pego pelo Júlio e apanhou mais, na frente de seus colegas de galera. O Júlio também batia um bolão e corria muito rápido, não ia às festinhas de quadra na época dos anos 80, pois, como eu, era Presbiteriano (mas eu ia, porém não cheirava loló nem bebia. É que eu gostava de uma menina chamada Danielle, vulga Dadá, que era linda e requentava estas festas, paixão platônica de adolescente) e chegou um tempo em que ele sumiu da galera, para se dedicar à música. Ambos os pais dele com a profissão de professores. Hoje tem uma família linda e continua na Igreja, porém formada por ele e outros colegas que foram discidentes da Presbiteriana Nacional, por falta de avivamento (motivo alegado por esta galera, na época).