Oi, Nathália!
O conceito de arquétipos é bem fascinante, foi herdado da psicologia (Jung) e diz respeito a padrões que, segundo ele, são reconhecidos e repetidos por nós através das gerações. Eles são universais, então não são tão afetados por aspectos culturais ou temporais - podemos dizer que são mais perenes. Eles ganharam bastante destaque no marketing/publicidade principalmente pelo empoderamento do conteúdo e do storytelling em contrapartida às campanhas mais "frias" de alguns anos atrás.
Creio que é justamente por isso que ele vem em vários casos sobrepondo o conceito de persona, que na minha visão era uma tentativa mais superficial de fazer um recorte/segmentação do público sem necessariamente refletir sobre aspectos mais profundos de comportamento.
Vou tentar dar um exemplo de como podemos fazer uma mistura dos dois:
Você quer produzir sobre viagem e definiu que a sua persona são jovens, que ainda não constituíram família, com um bom poder aquisitivo e que costumam consumir conteúdo relacionado nas redes sociais. Você pode encaixar o arquétipo do Explorador para guiar toda a sua estratégia de comunicação (por definição: o explorador gosta de liberdade, fugir da rotina, se mostra abert@ a novas experiências e tem receio de viver uma vida sem sentido).
Ou você pode definir, por exemplo, que o seu público são casais de mais idade, que também contam com bom poder aquisitivo, viajam todo o ano, mas priorizam o aspecto cultural da experiência. Nesse caso você pode encaixar o arquétipo de Sábio (por definição: prioriza a informação, é criterios@ ao analisar e relativamente cético, precisa de uma boa base para ser convencid@ ou dar credibilidade ao conteúdo/serviço).
Na verdade a tônica é: quanto mais você refletir sobre e conhecer o seu público (seja através de arquétipos, personas, hipóteses ou mesmo dados a que você tenha acesso com base nas interações, campanhas...) mais fácil será gerar um conteúdo de valor e que traga um bom retorno de engajamento.
Um abraço!