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Perguntas para conhecer o usuário

Existem muitas características do usuário que podem ser importantes para o produto que queremos oferecê-lo. Dessa maneira, pode-se partir de questionamentos mais amplos e demográficos (faixa etária, onde mora, onde está), passando por questões pessoais (objetivos de vida, medos, hobbies) e outras mais diretamente ligadas ao produto em questão.

No caso de um aplicativo de viagem como do exemplo, todas essas informações podem ser relevantes. Nas perguntas gerais, sabemos que alguns destinos são mais procurados por pessoas mais jovens, outros podem procurar uma viagem para algo associado a um hobby que possuem, como uma jovem que gosta de Kpop e deseja visitar a Coréia do Sul. De maneira mais direta, também podemos indagar quais as maiores preocupações que a pessoa possui para viajar e pensar em soluções relacionadas a esses problemas (instruir em compras de passagem, em procura por hotéis, ou dos procedimentos burocráticos de cada lugar).

Perguntas que podemos pensar (além de idade, cidade, etc.): . O que você gosta de fazer? (Sugerir destinos a partir de hobbies) . Para onde você gostaria de viajar? (Pensar em destinos relacionados, ou encontrar pessoas que queiram ir para o mesmo lugar). . O que te impede de realizar as viagens dos sonhos? (Procurar o que nosso produto pode oferecer para remover essas barreiras). . Se já estiver viajando, quais problemas encontrou que poderia ser resolvido por aqui? (Procurar se existe algo que possamos fazer para ajudá-la).

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Olá Roger, tudo bem?

É isso mesmo! Arrasou na explicação e nas perguntas!

A única dica que eu deixo é para não se prender apenas a perguntas que estarão ligadas ao produto ou serviço. Lembre-se que muitas esferas em que o usuário está inserido também envolvem temáticas totalmente diferentes do projeto que você e sua equipe estarão desenvolvendo. É importante entendermos essas partes da vida do usuário também, pois assim conseguimos compreender melhor como o produto pode agregar na vida dessas pessoas. Essas informações podem servir até mesmo para que a empresa tenha novas ideias no futuro =)

Mandou bem Roger! Até mais!!

Roger e Gabriela interagem bem, gostei!

Vou te falar, a abordagem perguntas e respostas geram certas questões que pode acarretar em certas "artificialidades", determinados tipos de abordagens podem gerar algum tipo de dúvida ou insegurança onde a pessoa responde qualquer coisa para "despachar", sei que algumas pessoas são mais expansivas e comunicativas mas dependendo do tipo de serviço ou produto temos que saber lidar com o publico que vamos querer "pescar" informações.

Eu já tive muito problema com perguntas sugestionáveis, onde a pessoa acaba respondendo o que você quer ouvir de positivo, poucas são aquelas que são realmente sinceras.

Eu sempre fui muito fã de um bom bate papo com uma amostragem de pessoas, pois alguns dados como faixa-etária, publico feminino ou masculino, socioeconômico nós conseguimos de diversas formas como cadastros e tal, mas essa questão de experiência é fundamental cativar a pessoa para que ela nos falem da vida, preocupações, o por que ela está consumindo ou contratando algum serviço.

Analisar o comportamento das pessoas é interessante, saber como elas interagem, expressões faciais, tempo de permanência, etc. Isso tudo funciona tanto no digital quanto no presencial. Seja uma loja de bairro ou um aplicativo ou website.