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Paradigmas

Uma característica da minha família sempre foi ajudar os outros (não necessariamente ajuda financeira). Com exemplos tão próximos, sempre tive essa postura de acatar o que me pediam no intuito de ajudar. Até que um dia sofri um calote de uma amiga após uma discussão sobre um assunto totalmente desvinculado do empréstimo. Ao analisar a situação tive consciência que , independente do "motivo" do calote (injustificável pois era um compromisso dela), precisa liderar minha vida e não me achar uma pessoa pior se recusasse uma ajuda caso me trouxesse risco ou simplesmente não quisesse. A partir de então, passei a ter muito mais cuidado antes de ajudar, observando as pessoas que pediam a ajuda (é necessidade mesmo ou querem alguma vantagem? é alguém de alta confiança e estável emocionalmente?) e perguntar mais sobre as necessidades (já buscou ajuda anterior com alguma outra pessoa ou instituição? se houver falha de alguma das partes, qual será sua reação?) e, assim, não assumir riscos desnecessários, ser lesada financeiramente e sentir-se decepcionada e traída.

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Muito bom Louise.

Imagino que a situação foi bem desgastante e criar esse repertório para avaliar cada situação é muito importante, para evitar que a gente parta do princípio que todas as pessoas vão agir de má fé, em algum momento.

Pelas suas respostas no fórum, noto que você tem repertórios internos muito sólidos para lidar com os desafios do seu dia a dia, parabéns. =)