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Para lidar com a pressão

É muito difícil para mim lidar com a pressão. O que costumo fazer nesses momentos é me dedicar de forma exclusiva até o cumprimento da meta ou realização da atividade. Acho que não é a melhor opção, mas nesses momentos abro de várias outras atividades pessoais (vôlei, hidroginástica, igreja ...) para me dedicar a missão. Confesso que chego a ficar esgotada, exausta, sem energia. Gostaria de receber algumas dicas e orientações de como agir diferente.

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Olá, Josemara. Saudações de um aluno da alura (assim como você) e de alguém que leu e refletiu um pouco sobre seu texto acerca de como você - em particular - lida com a "água no pescoço" (pressão de demandas).

Eu não sou especialista em comportamento, psicólogo, filósofo ou alguém com bagagem acadêmica nesse tipo de tema. Porém, como eu me identifiquei em alguns aspectos com a sua "forma/abordagem" dentro do contexto de pressão, espero que meu comentário possa trazer algum benefício para você.

1 - É totalmente natural do ser humano ser avesso à pressão. Isso perpassa diversas linhas de estudo que fogem do escopo do meu comentário. Sempre que lidamos com uma situação em que estejam envolvidos elementos como "medo", "risco", "incerteza", entre outros, é praticamente certo que teremos que "lutar" contra aspectos físicos e psicológicos inerentes a nós , enquanto seres humanos.

2 - Como a própria instrutora Stuani mencionou, devemos lembrar que não existe uma resposta de ação certa ou errada nesse tipo de situação. Por se tratar de algo que pode surgir a qualquer momento e se mostrar como um episódio que envolve 'n' fatores, HAVERÁ INCERTEZA ENVOLVIDA e alguma ADAPTAÇÃO será necessária. Logo, ao meu ver, o melhor que podemos fazer é, estarmos o mais bem preparados possível para "antecipar" elementos dessa situação, tendo em vista - exatamente - reduzir a INCERTEZA do processo e o TAMANHO DO DESAFIO; o que tende a tornar esse processo menos exaustivo para você. Tenha em mente alguns pontos que podem te ajudar a diminuir a tensão e o esgotamento, inescapáveis nesse tipo de abordagem ao problema.

1--> Não importa a situação ou o quão desesperadora ela seja, sempre haverá o choque inicial. Contudo, busque "IMEDIATAMENTE" respirar e se estabilizar dentro do possível (SEMPRE EXISTIRÃO SOLUÇÕES!). Isso é fundamental, dado que, quando nos desesperamos, a 1ª coisa que perdemos é a capacidade de RACIOCINAR!!! Isso é péssimo, já que certamente é essa a ferramenta que poderia nos ajudar a minimizar o problema e buscar uma solução!

2--> Em seguida, é de extrema importância que iniciemos ALGUMA AÇÃO para entregar a demanda dentro do "prazo impossível". Não importa o quão ínfima seja a sua ação inicial, desde que ela aconteça. Agir mostra ao seu subconsciente que o seu lado racional já está sendo ativado para contornar a situação. Isso tende a deixar menos espaço para a ansiedade, para o bloqueio de ideias, além de ser extremamente útil para desacelerar a "adrenalina" que é o foco principal do cansaço extremo sentido ao fim do processo. em outras palavras, nesse estado focado, em alerta contínuo o gasto de energia que era X anteriormente para a atividade, agora é 3x, 10x... Ou seja, ao agir e raciocinar, voltamos a algo próximo do gasto original 'X' de energia.

3--> Sempre que possível, mesmo se isolando no universo do problema, sempre tenha em mente a possibilidade de delegar partes da tarefa, o que diminui o tamanho do "muro" à sua frente. Isto é, quem pode te ajudar com alguma ação ou ideia dentro do seu ciclo social. Solicitar ajuda eficiente, sempre que possível, não é demérito algum.

4--> Procure HIERARQUIZAR seu plano de ação. Quebre (por mais rudimentar que ainda seja) sua ideia por etapas e por prioridade. Melhores ideias virão, se temos todo o "mapa" nítido e organizado em nossa mente. A partir daí, naturalmente, você perceberá que ações mais eficientes e/ou complementares a serem implementadas, surgirão na sua cabeça. A IDEIA CENTRAL aqui é, estar totalmente focado é diferente de se isolar. Pense em um médico durante uma cirurgia, ele estará totalmente focado no que faz e em seu objetivo, porém, mesmo ele não opera ninguém sem uma equipe ao seu lado.

5--> Por fim, mesmo parecendo clichê, saiba que: nesses momentos em que somos levados ao limite, geralmente descobrimos "habilidades", "forças" e "atitudes" que nem mesmo sabíamos que existiam em nós. Assim, cada episódio de extrema pressão te gera (posteriormente) uma nova habilidade que está adormecida em você, mas que agora, sabendo de sua existência, você pode, de modo consciente, trabalhar para desenvolvê-la. Como consequência, isso ainda irá aumentar algo apontado no curso várias vezes: sua AUTOCONFIANÇA em si mesma.