Um trabalho bem executado, quando redijo uma denúncia ou outras peças processuais que farão a diferença na sociedade (quando julgadas pelo Juiz ou pelo Superior Tribunal Militar), pois, como integrante do Ministério Público Brasileiro, preciso ter, sempre em mente, a missão institucional, que se consubstancia na defesa da ordem jurídica, do estado democrático de direito e dos direitos sociais e individuais indisponíveis, guardadas as peculiaridades inerentes à Justiça Militar da União, para o alcance desta missão institucional.
Disso, denota que o Ministério Público exige que o analista processual (meu cargo concursado) possua um grande conhecimento sobre as novidades jurisprudenciais, sobre as novidades legislativas e sobre as novidades doutrinárias, tudo isso mediante um trabalho intelectual que, se, não for bem equilibrado, o levará a síndromes como a de burnout, depressão e até, infelizmente, ao suicídio, pois os processos não param de surgir para serem por nós analisados.
Nossas chefes necessitam de ter em mente que estamos fazendo o trabalho delas, qual seja, redigir peças processuais, em forma de minutas, e entregamos tais minutas somente para elas assinarem (algumas ainda corrigem a nossa minuta). Ou seja, a comunicação entre analista processual e chefia é de suma importância para a minha instituição, porém há chefes que vedam, de várias formas, essa tão necessária comunicabilidade, o que nos faz observar que, ao contrário da empáfia inerente a elas, a ponto de, por pensarem que sabem muito e nem dão espaço para o analista processual a linha de raciocínio jurídico que utilizou para fazer aminuta da peça processual a ser por ela "corrigida" e assinada, trabalharem em sentido diametralmente oposto ao que deviam trabalhar.
Em suma: necessidade de intercomunicabilidade, boa redação, conhecimento sobre as novidades jurisprudenciais, sobre as novidades legislativas e sobre as novidades doutrinárias e muuuuuuuita paciência, quando for lotado com Chefes que pensam ser as donas da verdade