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Motivação Pessoal x Profissional

Achei bem interessante o tópico abordado neste capítulo e fiquei pensando na minha trajetória profissional até aqui. Eu vivi algumas situações em que posso refletir hoje e ver como ela me motivava no trabalho.

Já trabalhei em locais que as empresas tentavam motivar os funcionários a darem o seu melhor em troco de uma recompensa futura, que nunca passava de um discurso vazio, da boca pra fora, pois os funcionários nunca subiam no cargo, trabalhavam prestando serviço em outro local e ficavam completamente "esquecidos", no qual o gerente da empresa só aparecia vez ou outra para fazer as cobranças de praxe, tal qual recolher a folha de ponto, verificar quais as demandas que haviam sido feitas durante o mês e só. O que com o passar do tempo, tornava o serviço um tanto quanto burocrático, pois eu e os outros funcionários sabíamos o que deveria ser feito, fazíamos, entregávamos e seguíamos o nosso caminho. No dia do pagamento, o salário estava na conta e no mês seguinte, a mesma coisa, até que o funcionário encontrava um emprego melhor e seguia em frente.

Em outra experiência, o gerente da empresa tentava motivar na base do medo e da ameaça, como era um serviço meio burocrático, envolvia digitação, ele chegava no meio dos funcionários e dizia que se o trabalho não fosse feito no prazo esperado e com a qualidade exigida, o funcionário seria desligado mesmo e ainda utilizava a seguinte frase: o funcionário ruim, eu já tenho, se eu tiver que ir atrás de um funcionário melhor ou não, tanto faz pra mim. E assim seguia, os funcionários que não entregavam o necessário exigido eram desligados, os outros que tinham um desempenho melhor, até tinham chance de serem promovidos para um cargo de gerência, mas muitos não tinham preparação ou perfil para aquela função e logo eram desligados também e no último caso, tinha aqueles que entregam o desejado, não desejavam ou não tinham oportunidade de serem promovidos, e que chegavam em um certo ponto naquela empresa, que achavam um emprego melhor e seguiam em frente com as suas vidas.

E por fim, há o local que trabalho hoje, que se enquadra em um local que há verdadeiramente oportunidades boas para os funcionários, de uma forma que motivam mesmo a buscar qualificação e uma boa produtividade devido a satisfação de trabalhar ali, funciona bem para a maioria das pessoas, no entanto, ainda tem alguns projetos que não funciona como deveria, que há algumas situações chatas que acabam impactando no trabalho e isso também acaba interferindo na motivação do funcionário, felizmente, por se tratar de uma empresa grande para se trabalhar, é possível mudar de área e ir trabalhar em outros projetos.

Desculpe o texto longo, mas ao longo desse capítulo fiquei pensando nessas situações vividas e achei interessante relatá-las. Foi um exercício agradável =)

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solução!

Olá, Bruno!

Muito interessante a sua reflexão sobre suas experiências profissionais e como elas se relacionam com o tema de motivação abordado no capítulo. Acredito que suas vivências ilustram bem algumas das teorias discutidas.

  1. Pirâmide de Maslow: Em suas experiências, podemos ver claramente como as necessidades básicas (salário, segurança no emprego) foram atendidas, mas as necessidades mais elevadas, como reconhecimento e autorrealização, nem sempre foram contempladas. No primeiro exemplo, a falta de oportunidades de crescimento e reconhecimento impediu que as necessidades secundárias fossem atendidas, resultando em desmotivação.

  2. Teoria dos dois fatores de Herzberg: No segundo exemplo, a abordagem do gerente que usava medo e ameaças pode ser vista como uma falha nos fatores higiênicos. Embora o trabalho fosse realizado, a falta de fatores motivacionais (como reconhecimento e oportunidades de crescimento) levou a um ambiente de trabalho insatisfatório e rotatividade de funcionários.

  3. Teoria das necessidades adquiridas de McClelland: No seu trabalho atual, parece que a empresa consegue atender a necessidade de realização e, em certa medida, a de afiliação, proporcionando um ambiente onde os funcionários se sentem motivados a buscar qualificação e produtividade. No entanto, os projetos que não funcionam bem podem estar afetando a necessidade de poder ou controle, causando insatisfação.

  4. Hierarquia das necessidades de Alderfer: Sua experiência atual também pode ser vista através dessa teoria, onde as necessidades de existência (salário, segurança), relacionamento (ambiente de trabalho) e crescimento (oportunidades de desenvolvimento) estão sendo atendidas simultaneamente, embora com alguns desafios nos projetos específicos.

Essas teorias ajudam a entender que a motivação é multifacetada e que diferentes fatores podem influenciar de maneiras diversas. É importante que as empresas reconheçam essas nuances para criar um ambiente de trabalho verdadeiramente motivador.

Espero ter ajudado e bons estudos!

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