Tomar café vai além do simples ato de saborear uma dentre tantas outras bebidas: é um ritual que transborda sentimento. Transcende a sensação de prazer, desperta doces memórias do aconchego do nosso cantinho particular, não importa se luxuoso ou modesto.
Imagina só: primeiras horas do dia, ao longe, o canto dos pássaros. Raios solares adentram preguiçosamente as frestas da janela, tingindo a mesa da cozinha de pequenos pontos luminosos. Você segue em direção à cafeteira. O líquido escuro preenche aos poucos a xícara, exalando agradável calor e aroma que se espalham pelo ambiente. É como um abraço.
No prefácio para o livro "Dedique-se de coração: A história de como a Starbucks se tornou uma grande empresa de xícara em xícara", Roberto Tranjan, sócio fundador da Metanoia - Propósito nos negócios, reflete sobre a missão de Howard Schultz e da marca Starbucks.
Segundo Tranjan, Howard "... entende a Starbucks como um oásis no meio do deserto, onde as pessoas podem viver o salutar equilíbrio psíquico e emocional, nem que seja por alguns instantes, diante de uma xícara de café".
Da Starbucks à aula que assisti recentemente na plataforma Alura sobre Missão e Visão de uma empresa. Antes de tudo, importante conceituar:
Missão é o motivo da existência de uma marca.
Visão diz respeito aos princípios que movem a marca diariamente.
Retorno aos dois primeiros parágrafos. Aconchego, lar, acolhimento. Palavras que remetem à sensação de bem-estar e segurança. A Starbucks pretende, através da sua missão, oferecer aos clientes a experiência de um café tão doce e caloroso quanto um abraço matinal.
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