As vezes sinto que sou a própria impostora e não alguém com síndrome do impostor. Sou acadêmica de medicina, bolsista em projeto de extensão e mais algumas responsabilidades e conquistas na graduação, mas eu já tive a ousadia de dizer que passei por "sorte", sendo que prestei 6 anos de vestibular para ser aprovada. E realmente, fazendo uma análise pessoal, tudo começou quando passei no vestibular e tive essa transição de vida. Não me sentia merecedora de estar ali e sempre estava me comparando com os demais.
Com o tempo e muita fé, esses sentimentos foram dando ao reconhecimento de minhas conquistas. Enxergo que tenho muito a melhorar sobre essa síndrome, mas muito do que restou tem me ajudado a querer melhorar como acadêmica e como pessoa.
Estou encantada com esse curso! Sei que vai me ajudar muito e eu vou poder ajudar muitas mulheres que manifestarem essa síndrome perto de mim.
Tenho uma dúvida: Há alguma escala, classificação sobre a síndrome do impostor que possa ser utilizada para encaminhamento de uma terapia ou acompanhamento com profissional da psicologia?