Eu tinha vontade de tocar piano, mas por medo de não conseguir aprender, por achar que é muito difícil, acabei estudando órgão eletrônico por 4 anos. Parei um ano e meio antes de me formar, porque não era piano e porque ainda achava que não conseguia me desenvolver como os outros alunos. Hoje já não caio tanto nessa de me comparar aos outros, pois entendo que tenho minhas habilidades e minhas limitações. Mas, uma vez ou outra, ainda me pego sim na comparação, principalmente com relação ao trabalho. Mas logo penso que, se eu quiser ser tão boa quanto ou até melhor do que outra pessoa em algo, preciso escolher (dentro do que é possível pra minha realidade) entre me dedicar muito para melhorar, ou aceitar que aquilo pode ser apenas uma característica ou qualidade que eu admiro, mas que não é para mim. Acredito até que seja inevitável, por sermos humanos.