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Meu problema com agile é exatamente o exemplo da garrafa PET

Na empresa que trabalho temos uma equipe de desenvolvimento que usa métodos ágeis.

Só que: é o exemplo da garrafa PET que deu.

Começou com a garrafa. Mas tá ruim por N motivos.

Colocaram a borracha em baixo. Ainda está ruim. E nós, clientes da solução ficamos tipo: "porque que tem e ainda está aí a garrafa PET? Porque não jogar fora a garrafa, pega a borracha, corta quadrado mesmo e amarra no pé?" (Tipo uma havaiana mesmo, pra que reinventar a roda?) "Seria muito melhor."

Daí vão lá, amarram com elástico e começam a fazer isso ou aquilo... mas ainda tem como base a porcaria da garrafa PET.

"Ah... mas não tem mais como jogar a garrafa agora..."

Começou ruim e ficam insistindo no erro. Por melhor que fique no final, poderiam ter evitado um monte de problema se primeiro ouvissem o cliente.

Em vez de só ouvir as dores, uma conversa de 5 minutos daria pra entender o que está acontecendo e o que o cliente que vai usar acha que quer e precisa.

Se não você fica com algo bizarro tipo um calçado que no fundo é uma garrafa PET.

Não sei se isso chega a ser algo comum... mas se o projeto começa errado e não dá mais para mexer depois... não vale a pena usar antes de começar ferramentas de definição de problema e soluções tipo design thinking?

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Caro Bruno,

Obrigado pela sua postagem!

Os princípios ágeis sugerem iterações constantes com os clientes para a captura e validação de valores desejados x gerados. Justamente para evitar que um projeto seja cancelado ou tenha que reiniciar em um estágio avançado de consumo de recursos e dedicação da equipe do projeto, conforme você citou em seu exemplo.

Sua sugestão de pré-validarmos hipóteses e entendimento de problemas, usando outras técnicas antes de iniciarmos a execução do desenvolvimento de um produto e/ou projeto de transformação, por exemplo usando o Design Thinking e outras técnicas do gênero é bem válida sim.

Na essência o que se busca é "errarmos menos e mesmo quando errarmos durante o desenvolvimento nos adaptarmos aos erros com mais agilidade possível e com isto, retomamos o ciclo de desenvolvimento sem cancelarmos tudo e iniciarmos do zero o processo de desenvolvimento".

Bons estudos!