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MAO NA MASSA

Me chamo Magno, hoje com 58 anos de idade, pedagogo com especializacao em Orientacao Educacional. Na epoca em que essa historia aconteceu, eu estava com 40 anos de idade e 22 anos de magisterio, onde ocupei todas as funcoes possiveis na area, alem de sempre trabalhar em sala de aula. Era, entao, diretor eleito de uma escola publica e havia prestado concurso para a Caixa Economica Federal. Assumi a direcao da escola em janeiro daquele ano e, em marco, no dia da abertura do ano letivo, recebi o telegrama do banco, me convocando para assumir a vaga conquistada em concurso. Foi um dilema dificil de resolver pois, na epoca, com os avancos na carreira do magisterio, meus vencimentos ficariam, no novo emprego, em principio, um pouco abaixo do que ja ganhava, Conversei longamente com minha esposa e resolvemos, de comum acordo, que eu enfrentaria o novo desafio. Assim, em 20 de maio daquele ano, assumi na agencia Canela - RS, da CEF, como Escriturario, num ambiente absolutamente diferente daquele que enfretara por tantos anos. Hoje, passados 18 anos, posso afirmar que construi, na CEF uma carreira de sucesso, tendo exercido os cargos de tesoureiro, gerente de retaguarda e supervisor de atendimento, sempre nessa agencia e tendo participado de varias inciativas culturais e de promocao humana na empresa. Hoje, com a funcao gerencial incorporada, atendo na area que chamamos Gov/Social (FGTS, PIS, Bolsa Familia, Seguro Desemprego, etc) que, no meu julgamento, e o grande diferencial da Caixa, no elenco dos bancos brasileiros.

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Magno, primeiramente meus parabéns pela bela história de sucesso e pelo seu empreendedorismo. Sim, empreendedorismo, no sentido de 18 anos atrás assumir o risco de trocar rendimentos maiores por uma oportunidade de carreira, que graças ao seu esforço se transformou em sucesso. Mas como tudo na vida, a realidade de um bom emprego, onde se pode ficar uma vida toda, não é mais a realidade para a maioria da pessoas, no Brasil e no mundo. Brasileiros são levados ao empreendedorismo por necessidade e não por vocação. Espero que num futuro próximo a sociedade possa se organizar de modo a permitir que as pessoas se preparem para ser donas dos seus negócios, pois os empregos formais vão ser cada vez mais raros e as pessoas precisarão ganhar a vida com menos certezas e mais desafios.

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