No meu entender, acho que se está ensinando de forma equivocada o particionamento de épicos.
Considerando que cada entrega ao final do ciclo Scrum é um produto entregável (apto a entrar produção), não faz sentido algum particionar os épicos como layout, backend, frontend, etc. Se eu decidir por particionar desta forma, escolher o backend e finalizá-lo, no final da sprint eu não teria um produto entregável, só um lixo que talvez nem fosse completamente usado.
O que é mais reconhecido e difundido pelos autores do Scrum é de, ao invés de entregar camadas (backend, frontend, etc) na horizontal, entregue-se uma pequena fatia (vertical) com todas as camadas (horizontal).
Perdoe-me o instrutor, mas a sensação é de que está sendo passado uma metodologia tradicional de gestão de projetos adicionando o nome Scrum e catando uns conceitos que partem deste último.
Eu não sei dizer se é aí que está a diferença do Scrum promovido pela Scrum Alliance das demais certificações Scrum, onde estes parecem querer dar uma sobrevida à metodologia tradicional de gestão de projetos.
Eu acho arriscado estar passando este tipo de conhecimento sob o nome Scrum, a menos que isso seja reconhecido por alguma certificação. Mas não acho que deva ser chamado de Scrum. No mínimo, há que se diferenciar o Scrum tradicional deste Scrum alternativo.
Se fosse possível, que os cursos promovidos pela Alura fizessem esta diferenciação quando se tratar de Scrum, já no título ou em uma descrição de forma clara.
As aulas deste curso completo (partes 1 a 6) estão até divergindo dos demais cursos promovidos pela Alura por outros profissionais quanto ao entendimento do Scrum. Então era bom que houvesse um consenso do conteúdo didático.