O instrutor Frederico Aranha, quando aborda a Visão Piramidal Clássica, se refere aos executivos Seniores como sendo bloqueadores dos Juniores. Foi preconceituoso e desrespeitoso com os Seniores.
O instrutor Frederico Aranha, quando aborda a Visão Piramidal Clássica, se refere aos executivos Seniores como sendo bloqueadores dos Juniores. Foi preconceituoso e desrespeitoso com os Seniores.
Oi Lucila, tudo bem? Estou encerrando a parte 2 do curso e também fiz diversos questionamentos. Um deles cheguei a mandar diretamente para o pessoal do ALURA. Acho bacana trazer nossos contrapontos. Nesse caso, se me permite, vou trazer minha interpretação, e obviamente como é o meu o meu ponto de vista, é a vista de um ponto :)
Acredito, que quando o Frederico abordou esse tema ele trouxe algumas reflexões (e nem todas essas reflexões foram abordadas na parte 1 do curso eu sei), sendo elas: 1) Estrutura funcional tradicional 2) Conflito de Gerações 3) Tamanho da empresa etc
Quando ele trouxe o tema "bloqueador dos juniores" eu entendi que foi numa perspectiva daqueles que buscam construir carreiras de liderança. Sob a ótica de estruturas organizacionais tradicionais, onde essas oportunidades são escassas justamente porque a própria estrutura não converge e não promove a isso.
Por que não converge e não promove a isso?
Estruturas tradicionais possuem poucas "cadeiras de liderança" (entenda liderança aqui alguém com plenos poderes de decisão sobre recursos humanos, financeiros e físicos). Essas poucas cadeiras de liderança geralmente já possuem executivos seniores e que sim deveriam se manter ativos no mercado pois ainda contribuem economicamente \o/ .... Mas pra quem tá querendo chegar na cadeira dessa pessoa precisa esperar ele sair ou acontecer coisa pior. Quando uma dessas cadeiras vagam existe uma fila que deseja essa posição e aqui entram diversos critérios que precisam ser analisados, principalmente o perfil da empresa (se a empresa é familiar, pequena, media, grande etc) pois supondo que seja pequena e familiar, a chance dessa cadeira ser ocupada por algum membro da família e que já está pré determinado é muito grande, ou seja, mais um motivo pro "carreirista" enxergar o executivo como um bloqueador. No entanto, se é uma empresa sem preferidos, sempre há uma fila da promoção e mesmo assim, nem sempre a promoção ao cargo vem através da meritocracia ou da competência para aquele cargo (politicagem, anos na empresa) e mais uma vez estamos falando que o perfil da empresa deverá ser analisado. Acredito que ao longo do curso, o professor nos da insumos para nos fortalecer como líderes, e também nos mostra inúmeras variáveis que devem ser consideradas para mapear o ambiente onde estamos inseridos e entender se, dado os nossos interesses, aquela empresa tem oportunidade de atender as nossas expectativas, sejam elas quais forem.
Resumindo. Não vejo de maneira preconceituosa a forma como o professor falou dos executivos seniores, mas entendo que o mesmo questiona o modelo da estrutura organizacional tradicional, que limita o alcance de inúmeros talentos a liderança, e por consequência as empresas acabam não conhecendo seus talentos pelas próprias imposições estruturais.
Espero ter contribuído em sua reflexão :)
Bons estudos Caso deseje conversar mais sobre o assunto fique a vontade para se conectar comigo através das redes sociais