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Épicos definindo tempo de sprint

Achei confuso o enunciado em relação às respostas da atividade 4 da aula de elaboração dos épicos e gostaria de entender, em especial, como a elaboração de épicos dá ao time Scrum a oportunidade de estimar o tempo da sprint.

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Caro Saulo,

Obrigado pela sua postagem!

Os épicos podem ser considerados visões de alto nível (semelhante aos "tradicionais" pacotes de trabalho) sem todos os detalhes das histórias de usuários.

Pensando numa modelagem de solução, com os épicos é como se estivéssemos passando do nível conceitual para o lógico, antes de entrarmos forte na implementação (físico) quando a sprint começar a ser executada.

Desta forma, quando identificamos os épicos já temos uma lista geral de categorias que a solução que estamos trabalhando proverá e uma ordem de complexidade envolvida para começarmos a exercitar o dimensionamento mais preciso de dedicação das histórias de usuário associadas ao mesmo em cada sprint.

Como exemplo, vamos supor que tenhamos o épico "Entrada de dados do usuário" que prevê a captura e validação via provimento de interface de informações gerais sobre os usuários que operarão o sistema e neste épico já tenhamos mapeado que a captura poderá ser via consulta a uma base de dados externa ( via API) e também pela inserção direta do próprio usuário (telas do sistema).

Com isso, podemos usar estas informações macro do épico já com uma visibilidade de grau de complexidade para continuarmos a desdobrar o trabalho e mais à frente dimensionarmos a estimativa real de tempo das histórias de usuário associadas aquele épico.

Em suma, os épicos nos dão os primeiros "gatilhos" de complexidade que serão usados como premissas de estimativa de tempo de uma sprint.

Bons estudos!

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