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Entrevista Fechada

Entrevista fechada na minha opinião. Trata-se de uma melhoria de um sistema/ processo que já é conhecido. Entendo que basta definir as perguntas direcionadas a esta melhoria em questão e seguir com o desenvolvimento.

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A engenharia de requisitos fornece um mecanismo adequado para entender o que o cliente deseja, analisar as necessidades, avaliar a exequibilidade, negociar uma solução razoável, especificar a solução de maneira não ambígua, validar a especificação e administrar os requisitos à medida que eles são transformados num sistema em operação. (PRESSMAN, 2006, p.250)

Segundo o principal autor de Engenharia de Software, Pressman (2006) . A técnica de entrevista ajuda a estabelecer um bom relacionamento entre a equipe de projeto e os clientes/usuários. Ela possibilita a definição de um escopo, completa as informações para solicitação do produto, mas, segundo Pressman, deve ser usada apenas no início, pois depois passa a não ter a mesma eficácia. Portanto, essa solução sozinha passa a não ser mais suficiente.

Segundo Sommerville e Kotonya (1998), há dois tipos de entrevista:

  • Entrevista fechada, em que os clientes/usuários respondem um conjunto fechado de perguntas.
  • Entrevista aberta, em que não existe uma agenda pré-definida. Começa com um pequeno número de questões pré-definidas, mas depois as perguntas e respostas são abertas e há uma discussão entre analistas e clientes, em que os usuários dizem o que eles querem do sistema.

Existem mais dois tópicos importantes que devem ser levados em consideração ao se fazer uma entrevista:

  • O analista de requisitos deve possuir mente aberta e estar disposto a ouvir o cliente/usuário, pois, caso não haja disposição por parte do analista, fica difícil encontrar um ponto a ser explorado, deixando a entrevista muito vaga e pouco aprofundada.
  • Os clientes/usuários devem ser o ponto de partida para a discussão. Pode ser uma pergunta, uma proposta de requisitos, ou um sistema já existente. Simplesmente dizer “me diga o que você quer” não trará informações úteis. Em geral, as pessoas acham mais fácil falar quando há um contexto bem definido do que falar em termos gerais, sem um direcionamento.