Opa, fala Fabio! Vamos lá:
1- Logo e Cores
A identidade visual vai além do logo. Você pode falar também em sistema de identidade visual: é o que conjuga e organiza todos os elementos visuais que compõe a identidade da maca. No primeiro curso focamos no desenho do logo; deixamos o restante dos elementos da identidade visual para o segundo curso. Como a cor é um assunto que abordamos um pouco mais demoradamente (e você pode dar uma conferida no nosso curso de Cores para Designers para se aprofundar), resolvi deixar essa escolha para o segundo bloco. Trate tudo como o mesmo processo.
2- Elementos de Id Visual
Esses que você falou são elementos de identidade visual. Identidade visual é como a marca conjuga tudo isso junto para ser percebida, para se comunicar, etc.
3- Abrangência de Contrato
No mercado o ideal é criar o projeto de identidade visual completo, da pesquisa à entrega do manual e assets, mas é um projeto mais caro e muitas empresas acabam pedindo para fazer o trabalho aos poucos. O mais comum é optar por contratar a criação de um logo, mas sem o trabalho completo de identidade visual nem manual de marca, aplicações, etc.
4- Quanto cobrar?
A realidade é que o preço é volátil mesmo: você vai encontrar demandas de todos os tamanhos para marcas que dispõem de mais recursos e que não têm tanta capacidade de investimento assim. Para ser sincero, isso vai depender muito de como você vai se posicionar no mercado.
Tem gente que pode pegar muitos projetos pequenos e mais rápidos, que não pagam muito, para fazer dinheiro no volume. Há profissionais que trabalharão em projetos maiores. Há ainda estúdios que podem trabalhar das duas formas. O normal é que conforme você entra no mercado, poderá explorar que tipo de projeto funciona melhor pra você.
No início eu recomendo que você pense primeiramente em você. Quanto você vai cobrar. De onde você trabalha? Quanto é seu custo? Você usa gás, luz, água, aluguel do espaço (mesmo que seja sua casa), utiliza assinaturas de softwares, seu equipamento deteriora, você tem sua alimentação e tudo mais. Sabendo quanto você gasta por mês, descubra quanto você gasta por hora. É seu custo-hora. A partir dele você pode pensar numa margem de lucro que você deseja para entender seu preço/hora.
Isso te dá uma margem para ir ao mercado e entender melhor os preços, com algum jogo de cintura, sabendo que não é saudável jamais cobrar menos que seu custo/hora. Calcule o tempo que você vai precisar para um projeto, precifique de acordo com seu preço/hora e considere as flutuações naturais do mercado e do tamanho da empresa.
Com o tempo seu preço vai se ajustando: ou aumentando porque a demanda está crescendo e você começa a pegar os projetos mais caros em detrimento dos mais baratos, ou diminuindo caso você não consiga fechar contratos porque sempre tem alguém que entrega algo no mesmo nível que você, só que com preço menor. Tem que meter a cara mesmo.
5- Tempo Estimado para o Trabalho
Isso é muito pessoal, cara. E situacional também. Com o tempo aprendemos a estimar o tempo mínimo que precisamos pra desenvolver algo, mas a criatividade não deixa de ser um músculo e quanto mais você trabalha, mais eficiente você fica e, dependendo do projeto, seu tempo vai até diminuindo. De forma geral, quanto mais bagagem e referências à mão, melhor você vai desempenhar.
6- Prazo
É bom você pensar que há um mínimo de tempo que você precisa. Topar fazer em menos tempo do que você precisa é furada porque, no fim das contas, os eventuais retrabalhos e ajustes tendem a tornar o trabalho mais confuso, sendo mais rápido respeitar seus limites. É importante que você leve sempre
em conta também horas de descanso e uma folguinha pro projeto.
Caso o prazo que o cliente pede vá fazer você abrir mão de horas de descanso ou de alguma folga no projeto, ou mesmo trocar a ordem dos freelas na sua agenda, você pode incluir aí um adicional de urgência sim de uns 20%.
7- Contrato
Há modelos de contrato na internet versão sobre direitos autorais, preços, entrega, etc. Normalmente e-mails trocados com os clientes servem como prova em casos de litígio, mas um contrato organiza e estabelece melhor as coisas, o que te dá mais segurança.
8 - Sinal
Pedir sinal é uma prática comum no mercado. Ele costuma variar de 10 a 50% do valor. Ele é um pagamento mínimo para que você comece os trabalhos. Caso o projeto final não seja aprovado, apesar de todo o processo e o trabalho ter sido comprado, o sinal costuma pagar o que você trabalhou no até a entrega.
Espero ter ajudado. Um abraço!