Olá Thiago, tudo bem?
Peço desculpas por não ter deixado isso tão claro, então vou tentar explicar de uma forma melhor, irei utilizar então, a forma A, pegando a ideia do min-max, e lendo a cardinalidade através da outra entidade.
Como mencionei anteriormente, quando vamos definir a cardinalidade mínimo e máxima de uma uma entidade também precisamos levar em consideração o seu relacionamento.
Então, o raciocínio ficaria da seguinte forma:
- Definindo a cardinalidade mínima:
1) Um funcionário pode existir sem gerenciar um projeto? SIM. Pois, não é obrigatório todo funcionário gerenciar um projeto.
2) Um projeto pode existir sem ser gerenciado por um funcionário? NÃO. Pois, para o projeto existir, ele precisa de um gerente.
- Definindo a cardinalidade máxima:
1) Um funcionário pode gerenciar quantos projetos? UM.
2) Um projeto pode ser gerenciado por quantos funcionários? UM.
Então, temos que um funcionário pode ser gerente de no mínimo 0 e no máximo 1 projeto - (0,1) e que o projeto pode ter no mínimo 1 e no máximo 1 funcionário como gerente - (1,1).
Exemplo 01:
Neste relacionamento não existe a obrigatoriedade de um funcionário estar trabalhando em um projeto. O funcionário obrigatoriamente precisa estar em um departamento, mas não em um projeto.
- Definindo a cardinalidade mínima:
1) Um funcionário precisa estar trabalhando em um projeto para existir? NÃO. Pois, não é obrigatório todo funcionário estar trabalhando em um projeto.
2) Um projeto precisa ter funcionários trabalhando para existir ? SIM. Pois, para o projeto existir, ele precisa ter funcionários.
- Definindo a cardinalidade máxima:
1) Um funcionário pode trabalhar em quantos projetos? MUITOS.
2) Um projeto pode ter quantos funcionários trabalhando? MUITOS.
Então, temos que um funcionário pode trabalhar em no mínimo 0 e no máximo M projetos - (0,M) e que o projeto pode ter no mínimo 1 e no máximo N funcionários trabalhando - (1,N).
Exemplo 02:
Neste exemplo aplicamos o mesmo raciocínio do relacionamento entre funcionário e projeto, onde um funcionário não precisa obrigatoriamente gerenciar um projeto. Neste relacionamento um funcionário também não precisa obrigatoriamente gerenciar um departamento, ou seja, todos os funcionários não precisam ser gerentes.
Então, o raciocínio ficaria da seguinte forma:
- Definindo a cardinalidade mínima:
1) Um funcionário pode existir sem gerenciar um departamento? SIM. Pois, não é obrigatório todo funcionário gerenciar um departamento.
2) Um departamento pode existir sem ser gerenciado por um funcionário? NÃO. Pois, para o departamento existir ele precisa de um gerente.
- Definindo a cardinalidade máxima:
1) Um funcionário pode gerenciar quantos departamentos ? UM.
2) Um departamento pode ser gerenciado por quantos funcionários? UM.
Então, temos que um funcionário pode ser gerente de no mínimo 0 e no máximo 1 departamento - (0,1) e que o departamento pode ter no mínimo 1 e no máximo 1 funcionário como gerente - (1,1).
Qualquer dúvida fico à disposição Thiago
Grande abraço!