Professor.
Minha dúvida é em relação as perguntas que você cria no txt durante o vídeo para fazer as cardinalidades. Como você os cria? É aleatório?
Pergunto porque percebi que não tem muito a ver com os verbos dos relacionamentos.
Professor.
Minha dúvida é em relação as perguntas que você cria no txt durante o vídeo para fazer as cardinalidades. Como você os cria? É aleatório?
Pergunto porque percebi que não tem muito a ver com os verbos dos relacionamentos.
Olá Thiago, tudo bem?
Não existe uma regra sobre como elaborar essas perguntas Thiago, elas são utilizadas para facilitar no momento de definir a restrição de participação e a cardinalidade das entidades.
Existem dois tipos de restrições de participação:
Total: Onde uma entidade depende de outra para existir, ou seja, precisa ter um relacionamento com outra tabela.
Parcial: Onde uma entidade depende de outra para existir, ou seja, não tem um relacionamento com outra tabela.
Então no momento de definir a restrição de participação, definimos se uma tabela depende de outra para existir. Então o instrutor elaborou as perguntas a partir dessas informações. Como por exemplo:
OU
Com essas perguntas ele identificou a restrição de participação.
Já em relação a cardinalidade, seguimos essa mesma linha de raciocínio. Precisamos identificar o número de ocorrências em um relacionamento, ou seja, se é 1:1, 1:N, N:1 ou N:M. Então o instrutor também elaborou as perguntas a partir dessas informações. Como por exemplo:
E
Com essas perguntas ele identificou a cardinalidade.
Por este motivo as perguntas não tem relação com os verbos dos relacionamentos, pois essas perguntas, são de acordo com a restrição de participação e a cardinalidade
Espero ter ajudado e bons estudos!
Danielle.
Obrigado pela explicação. Como dito em outra duvida, vou tentar algo online.
Professor.
Olhando aula anterior (https://cursos.alura.com.br/course/modelagem-banco-relacional-entidade-relacionamento-atributo/task/73024) a lógica para montagem da cardinalidades e restrição de participação não me parecem as mesmas.
Se seguirmos o padrão desta aula anterior, todas as cardinalidades e restrições de participação da pergunta principal ficariam invertidas.
Afinal, qual a forma correta de fazer?
Oiii Thiago, como você está?
Meu nome é Nádia, sou líder do time dos Scubas na área de Ciência de Dados aqui na Alura e estou aqui para te ajudar. Desde já peço desculpas pela demora no retorno de suas respostas, estamos trabalhando em melhorias para que o tempo de resposta seja menor. Atualmente, a nossa forma de atendimento ao aluno é exclusiva pelo fórum, mas também é algo que estamos buscando melhorias para melhor atender vocês, mas fique a vontade caso fique alguma dúvida na explicação que darei a seguir.
As perguntas que o professor cria no arquivo TXT são para ajudar a definir as cardinalidades entre as entidades. No modelo apresentado, você pode perceber que colocamos dois valores ao lado da entidade, onde um é a cardinalidade e o outro é para dizer se é uma relação total ou parcial, como mostro na imagem abaixo:
Não tem nenhum padrão definido para essas perguntas, mas recomenda-se que venha com o verbo “existir” quando vamos definir o lado esquerdo, pois ele se refere a participação obrigatória ou não de outra entidade. Já no lado direito, a pergunta é para saber algo mensurável, então geralmente a pergunta vem atrelada ao verbo de ligação e a palavra “quanto”, para podermos quantificar.
Pegando o exemplo da aula, onde temos as entidades cliente e pedido, para definir o lado esquerdo da relação, podemos fazer as seguintes perguntas:
Com essa primeira parte, nosso diagrama já fica com os lados esquerdos definidos:
Agora, para definir o lado direito, algumas perguntas que podemos fazer é:
Com isso, temos nossa definição do diagrama pronta, veja:
A leitura fica da seguinte forma: 1 cliente pode fazer vários pedidos e um pedido está atrelado a um cliente.
Mais para frente você vai ver que sempre pegamos a cardinalidade máxima após definimos esse par de valores, então no final, o que teremos é apenas 1 para N, da seguinte forma:
Veja que a leitura já fica simplificada, onde lemos apenas que um cliente pode fazer N pedidos, ou simplesmente falamos que a relação é 1 para N entre cliente e pedidos.
Essas perguntas vão ficando mais claras conforme você for praticando, mas depende muito da estrutura do seu banco e quais entidades estão se relacionando, não tem uma fórmula.
Sobre a aula anterior que você referiu, o professor fez um vídeo de complemento para explicar com mais detalhes sobre esse assunto, pois muda a forma como analisamos a cardinalidade a depender do que estamos fazendo, se é um diagrama de entidade relacionamento (esse que estamos trabalhando) ou se é exatamente uma tabela do banco de dados.
Por fim, quero salientar que quanto a esse curso em específico, nossa equipe irá revisar todo o material didático para que melhorias sejam feitas ou até mesmo uma nova versão para que possamos transmitir o conhecimento sempre da forma mais clara possível.
Qualquer dúvida fico à disposição, a gente vai conversando.
Grande abraço!
Olá, Nádia.
Antes de tudo, obrigado pela atenção de todos e detalhamento nas explicações.
Vocês da equipe não tem motivo para pedir desculpas. Imagino o volume de solicitações e a rotina que tem no curso. Quanto a isso, compreendo bastante. Entretanto, meus únicos descontetamentos são:
1) falta de canal mais ágil para os alunos (ex: discord). Hoje em dia, isso faz a maior diferente, até pela falta de contato humano.
2) falta de uma estrutura mais intuitiva e sequencial no curso de modelagem.
Bom, sobre a minha dúvida, compreendi tudo que você explicou (tal como a da Danielle). Entretanto, no curso parece que o professor faz, em alguns momentos, o raciocínio da montagem de forma diferente.
Como já estudei isso há seculos, achei estranho e anotei. Como só podemos dirar dúvidas por aqui, gravei um vídeo explicando as formas que vi o professor fazer e gostaria de saber qual é a forma mais correta.
Além disso da duvida acima, também não consegui entender em que um diagrama de entidade relacionamento (esse que estamos trabalhando) mudaria exatamente em relaçao a uma tabela do banco de dados.
Grande Abraço!
Oiii Thiago, obrigada por deixar o link do vídeo, ficou bem clara sua dúvida. O jeito que mais vejo é a forma A, inclusive, foi a forma que eu aprendi na faculdade. Mas a forma B que se refere a min-max também não está errada. Ambas as formas estão corretas, o que diferencia é a leitura delas, veja que na B temos uma leitura mais enxuta, pois pela forma B olhamos apenas para um lado da entidade e já definimos como é a relação dela para com a outra. Já na forma A, pegando a ideia do min-max, a lemos a cardinalidade através da outra entidade, veja:
Olhamos apenas para a entidade cliente e pegamos o par do outro lado (1,N), então temos que o cliente pode fazer no mínimo 1 e no máximo N pedidos. Já pegando a entidade pedido, e olhando para o outro lado (1,1), vemos que o pedido pode pertencer a 1 e no máximo 1 cliente. Indo para a mesma ideia no próximo exemplo, entre livro e editora:
Pegando o lado de livro olhando para o par do outro lado (1,1), lemos que 1 livro pertence a uma e no máximo uma editora. Já olhando para editora e pegando o par (1,N), temos que uma editora pode ter no mínimo 1 e no máximo N livros.
Perceba que é bem semelhante a forma B, mudando apenas o modo que olhamos para fazer a leitura.
Conforme for adquirindo mais experiência, você verá que não precisará definir a cardinalidade em pares de chaves dessa forma, você deixará de maneira simplificada (convencional), que é simplesmente dizer se a relação é 1 para N, 1 para 1, dentre outros. Exemplo:
Eu recomendo que utilize a forma A, mas novamente, quando você simplificar a relação, não terá problemas quanto a isso, pois apenas 1 para N será suficiente. No curso o instrutor realmente mostra dos dois modos e não fica tão claro sobre o porque ele trocou de um para outro, mas como dito, todo o material será revisado para que não cause esse tipo de confusão tanto para você, quanto para os demais alunos.
Qualquer dúvida fico à disposição.
Grande abraço!
Nádia.
Muitíssimo obrigado pela atenção e explicação.
Desculpe ficar tanto no pé, mas tava realmente preocupado com meu entendimento e evolução. Eu ja tinha estudado isso há anos e aprendido da forma B que te falei, mas o material me confundiu legal com o jeito A ( não pela dificuldade, mas pela montagem diferenciada).
De qualquer forma, vou seguir com a sua explicação A.
Aguaradrei seu retorno sobre as demais dúvidas, pois são sobre o mesmo tema.
Thiago, eu que peço desculpas pela demora no atendimento. Compreendo muito o seu lado, não precisa pedir desculpas. A Danielle irá continuar contigo nos outros tópicos (irei acompanhar), mas fique a vontade para perguntar quando tiver dúvidas ou se algo não tiver ficado claro. Sobre sua dúvida de UX que está aberta também já repassei para o time responsável. Mais uma vez, desculpe pela demora e tentaremos sempre responder o mais breve possível.
Sucesso, Thiago! E qualquer dúvida fico à disposição.
Grande abraço!
Combinado, Nadia!