Dado que a pessoa cliente é quem financia o uso de um serviço ou produto, para si ou para outra pessoa, e a etapa de pagamento pode gerar uma experiência, poderíamos considerar a pessoa cliente uma usuária, mesmo que não necessariamente usufrua do serviço principal?
A ênfase que dou nessa dúvida é na etapa de pagamento de um serviço, seja ele digital ou não. Se vou a uma loja para comprar um presente e não aceitam o meu método de pagamento, por exemplo, como cliente, tenho uma experiência de pessoa usuária negativa com a loja. A mesma dúvida pode se aplicar a uma loja virtual que processa os próprios pagamentos. Se a etapa de pagamento fornece uma interface não amigável, se o processo de pagamento demora, resulta em erro e demais casos, também posso ter uma experiência negativa. Algo interessante é que nem todo comércio virtual processa seus próprios pagamentos, terceirizando este serviço a um produto dedicado a processar pagamentos.
E aí, gostaria de entender se tal afirmação é válida, ou se fazemos esta divisão visando delimitar ambos os papeis, independente do cliente ser um usuário, ainda que não necessariamente o usuário final, ou não. Li a pergunta e a resposta do tópico da colega Sharlene, mas ainda não consigo desinterpretar o cliente como usuário, mesmo que não vá usufruir do serviço principal. Naquele caso, ainda entendo o cliente como usuário do site. Entendo que possa ser uma dúvida muito específica e também desnecessária da minha parte, mas foi algo que me deixou curiosa enquanto preenchia o Notion que foi disponibilizado.
Inclusive, fica aqui o meu elogio ao curso, sobretudo a esta primeira aula que tive. A tomada de notas de conceitos, observações e tudo o mais como entregável da atividade me trás um hábito que, infelizmente, deixei na escola, mas que me ajuda bastante na absorção do conhecimento. Espero não desistir eventualmente do curso (infelizmente, tenho TDAH haha). Muito obrigada!