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[Dúvida] Incoerência entre definições de "problema" na aula e vídeo do Don Norman

Na aula a professora diz o seguinte: (copiei da trascrição):

Podemos comparar esse princípio com uma casa que precisa de reforma. Consertar uma casa inteira é um super problema, pois é demorado e muito custoso! Mas se olharmos a casa por partes e entender o que causa esse problema que é a necessidade de reforma, identificaremos problemas menores como um cano no banheiro, uma pintura gasta, etc. Assim, podemos sanar um problema de cada vez com o tempo, até, eventualmente, sanar o problema por completo.

No entanto no vídeo linkado no iten "para saber mais" sobre Human Centered Design o Don Norman diz exatamente o oposto: que sanar pequenos problemas não necessariamente resolve o grande problema, é que um princípio do design centrado na pessoa usuária, que embasa o Design Thinking, é pensar de forma sistema no problema global.

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Olá, Ana! Como está?

Entendo sua dúvida, mas acredito que a diferença entre as duas abordagens pode ser uma questão de perspectiva.

A professora está falando sobre a abordagem de dividir um grande problema em problemas menores para torná-lo mais gerenciável. Isso é muitas vezes chamado de "dividir para conquistar". Nesse caso, cada pequeno problema que você resolve contribui para a solução do grande problema. É como se você estivesse olhando para uma casa que precisa de reforma e decidisse lidar com um problema de cada vez - um cano quebrado aqui, uma pintura descascada ali.

Por outro lado, Don Norman está falando sobre a importância de entender o problema como um todo antes de tentar resolvê-lo. Isso é especialmente importante no design centrado no usuário, onde o objetivo é projetar soluções que atendam às necessidades da pessoa usuária de maneira abrangente e integrada. Nesse caso, resolver pequenos problemas sem considerar o quadro geral pode resultar em uma solução que não atende adequadamente às necessidades do usuário, certo?

Ambas as abordagens têm seus méritos e podem ser úteis em diferentes situações. A chave é entender qual abordagem é mais apropriada para o problema que você está tentando resolver.

Por exemplo, se você está projetando um aplicativo para ajudar as pessoas a gerenciar suas finanças, pode ser útil dividir o problema em partes menores - como criar uma interface de usuário intuitiva, desenvolver um sistema de lembretes para pagamentos de contas, etc. No entanto, é importante não perder de vista o objetivo geral do aplicativo, que é ajudar usuários e usuárias a gerenciarem suas finanças de maneira eficaz.

Espero ter ajudado e qualquer dúvida estou aqui!

Até mais!!

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