Oi, Juliasscerqueira!
Sua pergunta é interessante e pode causar alguma confusão no início, mas é bem simples de entender.
Vamos lá:
Quando clonamos um repositório, estamos criando uma cópia exata do código do repositório original na nossa máquina.
No entanto, não estamos alterando o repositório original diretamente.
Ou seja, qualquer modificação que fizermos localmente não será refletida no repositório remoto automaticamente.
Para enviar as alterações para o repositório original, teríamos que criar um pull request (PR), onde o proprietário do repositório original precisaria revisar e aceitar as mudanças.
O clone é mais usado quando você quer trabalhar localmente e não precisa necessariamente ter a intenção de contribuir com o repositório original.
Já no fork, estamos criando uma cópia do repositório, mas agora ela fica associada à nossa conta no GitHub (ou outro sistema de versionamento). O fork indica que você tem uma cópia independente do repositório, mas ainda mantém a conexão com o repositório original.
Ou seja, você pode clonar essa cópia para a sua máquina, fazer as alterações e, ao atualizar o repositório remoto (o seu fork), fica mais fácil pedir um pull request para o proprietário original do código, propondo suas mudanças.
O processo de contribuição fica bem mais direto nesse caso.
Resumindo:
- Clone é apenas uma cópia local para você trabalhar no código sem mexer diretamente no repositório original.
- Fork cria uma cópia do repositório no seu perfil e facilita a contribuição para o repositório original através de PRs.
Qualquer dúvida, só chamar.
Bons estudos.