Soa um tanto antiquada a frase trazida por Peter Drucker em nosso tempo.
Disse que "as pessoas eficazes não estão voltadas para os problemas, mas vivem em função das oportunidades. Elas alimentam as oportunidades e deixam os problemas 'morrer de fome'".
Porém, vivemos hoje em tempos onde a comunicação é instantânea. A responsabilidade social tende cada vez mais em ser valorada. Nesse momento, uma pandemia impõe ritmo e o mundo após isso trará redefinição desses termos. Afinal, como será a pessoa eficaz de amanhã? Deixará os problemas 'morrer de fome'? Ou explorará os problemas de forma que possa superá-los e o fato por si só se comunicará com a sociedade, revertendo em valores para a empresa?
Vou trazer um estudo de caso ocorrido esses dias aqui na cidade, em Santos. Uma pizzaria foi assaltada e quebraram os equipamentos na instalação. O prejuízo foram de alguns milhares de reais. Então, o comerciante expôs em rede social o que aconteceu e, ao invés de lamentar ou deixar o problema, o superou ao trazer muitos clientes após isso, e ele não conseguiu atender a tantos pedidos. Como estamos em tempos em que as emoções nos afloram na pele, foi o que prevaleceu em um concorrente, que ofereceu seu espaço ocioso para que pudesse atender a tantos pedidos, pois o vídeo do que sofreu o sinistro viralizou nas redes e refletiu na mídia local. Agora, eles são amigos!
Como essa atitude do bem tem um poder de contagiar pessoas, acredito que o comerciante aproveitou-se do problema para reverter em oportunidade, ao deixar o problema "morrer por si só". E acredito também em um futuro melhor.