Ótimo tópico, ainda mais quando falamos em modelos híbridos de trabalho, especialmente quando estamos em uma grande organização. Eu penso que o primeiro item de relevância é compreender que tanto o waterfall como o ágil são importantes, o que difere um do outro são os objetivos que se deseja atingir. É muito comum encontrar pessoas que, ao conhecer a agilidade, pensam que o PMBOK deve ser jogado fora e isso é um erro, cada framework tem suas boas práticas e deve ser aplicado de acordo com o contexto em que está inserido.
O ágil realmente não possui um planejamento orçamentário robusto, essa responsabilidade recai sobre o P.O na hora de traduzir bem quais são os valores esperados na entrega do MVP, partindo para a priorização das tarefas necessárias e para o cálculo de dimensionamento dos recursos do seu time versus a capacidade de entrega.
Um ponto importante e que conta a favor do ágil é que, como trata-se de pequenas entregas iterativas, o budget sempre será consideravalmente menor do que o de um projeto tradicional, já que um dos principais objetivos do Agile é entregar valor com baixo custo para validar hipóteses de maneira inteligente.
Vale lembrar que também temos o papel do Scrum Master para identificar, classificar e eliminar riscos e impedimentos, apoiando o time no fluxo de entregas de valor.