Eu escolhi ser um líder servidor porque me identifico muito com a ideia de pirâmide invertida, em que o topo busca saber da base suas necessidades. Uma vez, minha diretora me disse que eu “não sabia mandar”. Tomei aquilo como uma ofensa, mas depois vi que ela tinha razão, a única diferença é que eu conseguia liderar sem impor nada a ninguém, tudo na base da confiança, da cooperação e do compromisso entre profissionais de uma equipe. Como sou servidor público, não cabe a mim escolher os membros de minha equipe, apenas de distribuí-los pelas unidades que se adequem melhor aos seus perfis. Tenho de trabalhar com todos os perfis de servidores: instável, inseguro, novato (estagiários) e autônomo. Felizmente, a maioria deles é do perfil autônomo.