Vou mencionar a conta bancária emocional com minha mãe. Por ela ter depressão (em tratamento), muitas vezes é extremamente carente e exigente de atenção, por mais tempo e atenção que eu dedique a ela. Assim, algumas vezes ela faz queixas injustas, ríspidas e exageradas, que me magoam e eu acabo respondendo também com o sentimento exacerbado, e em tom bem irritado. Mas, como minha conta bancária emocional com ela tem saldo positivo (de gestos e palavras de carinho e atenção, de bons momentos com ela e de cooperação), ela reconhece que exagerou. E eu, por minha parte, tenho exercitado não levar em conta as palavras dela injustas, o que tem melhorado minha reação e meu sentimento posterior a esses momentos. Um longo exercício, mas que tem dado resultados para mim e para ela (já que atualmente os ditos e julgamentos injustos pouco têm me atingido).
Isso levo para outros relacionamentos: não deixar que as injustiças, julgamentos equivocados, palavras duras, causem sofrimento (no máximo uma chateação e análise da situação para um ajuste meu e possível conversa com a pessoa).