Quando comecei a minha jornada como líder, várias foram as inseguranças que apareceram. Acho que errada estaria caso me sentisse pronta. Ninguém está pronto para ser líder. É um trabalho diário sobre si mesmo. Minha maior insegurança estava relacionada em como fazer um trabalho que não fosse mediano, Queria saber como fazer para que aquilo que eu faço, impactasse verdadeiramente a vida de outras pessoas, como sempre senti que minha função anterior fazia. Confesso que pensar assim me fez ter medo. Senti algumas vezes que talvez não fosse meu lugar. Queria voltar ao local que me sentia cômoda. Porém, não há bom marinheiro em maré mansa e, esse frio na barriga, me mostrou que eu estava caminhando para o local certo. Ainda hoje tenho alguns receios e inseguranças. Tenho um senso de imediatismo que faz com que acumule algumas funções ou fique ansiosa demais para ser ágil e eficiente. Porém, ter feito essas reflexões e ter consciência de alguns dos meus erros e inseguras, me fazem recalcular a rota sempre que possível. Além disso, sinto que estou mais apropriada da equipe. Conhecer bem o time era uma insegurança muito grande, pois vinha de outra Unidade Operacional. Porém, agora, tenho investido tempo em conhecer as pessoas, ouvir suas dores e suas realidades e pretendo fazer ainda mais para que possa auxiliar o time a chegar nos seus objetivos.