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Conceito de SOFTWARE no Cynefin

Qual é a definição/conceito do software, no contexto do Ágil?

O desenvolvimento de aplicativos ou sistemas de desktop são fáceis de entender, dentro do contexto de produto complexo.

Mas e o firmware, quando se desenvolve um programa (instruções à máquina) que precisa ser as especificações/restrições/estruturas da máquina/equipamento? O Firmware é também considerado um produto "complexo"? Ou podemos categorizá-lo como "complicado"?

Outro exemplo são os softwares de controle das naves espaciais, que precisam operar durante décadas e à distância, com extremas limitações de atualização/correção.

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Oi, Ricardo! Como vai?

Você trouxe ótimos exemplos para refletir sobre a classificação de produtos no modelo Cynefin. De fato, o desenvolvimento de software em ambientes como firmware ou sistemas espaciais pode se aproximar da categoria "complicado", onde há alta especialização, mas as soluções ainda são conhecidas por especialistas. Já aplicações mais dinâmicas e com múltiplas variáveis instáveis tendem a se encaixar no domínio "complexo", exigindo experimentação contínua.

Uma forma de avaliar isso é pensar no nível de incerteza e adaptabilidade envolvido no projeto. Quanto mais dependente de feedbacks constantes e adaptação, mais próximo do complexo ele estará.

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Lorena, obrigado pela resposta!

Nesses casos então, o WaterFall seria o método mais indicado ou ainda assim poderíamos aplicar o Ágil?

Oi, Ricardo! Tudo bem por aí?

Sobre sua última dúvida: mesmo em contextos considerados "complicados" no Cynefin — como o desenvolvimento de firmware ou sistemas espaciais — ainda é possível aplicar abordagens Ágeis, mas com adaptações importantes.

O modelo Waterfall costuma ser adotado em projetos onde os requisitos são bem definidos e mudanças são difíceis ou caras. Já o Ágil, mesmo nesses cenários, pode ser útil em etapas específicas, como:

  • protótipos iniciais, para validar partes críticas antes da produção;
  • desenvolvimento de módulos isolados, com ciclos iterativos;
  • ou ainda para gestão da equipe e comunicação, mesmo que o produto siga um modelo linear.

No fim, a escolha depende da natureza da tarefa, das restrições técnicas e do ambiente organizacional. Muitos times inclusive usam modelos híbridos, aproveitando o melhor dos dois mundos — como o modelo Agile-Waterfall (ou Water-Scrum-Fall).

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