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Como transformar a bonsai em ipê gigante?

Gostei da palestra, trouxe temas significativos e importantes que abordam a limitação imposta nas nossas mentes, sobretudo quando sujeita ao julgamento e influência da família e pessoas das quais tomamos como importantes para nós. Mas a minha reflexão é: Como tornar a bonsai uma árvore grande e florida, quando temos um ambiente tóxico com falta de nutrientes, como apoio, reconhecimento, bastante barulho e estresses diários? Se não podemos migrar a bonsai para um ambiente melhor, ou ela se adapta ou ela sucumbi. Só sei que a adaptação é difícil, e que há momentos que a bonsai se estressa demais. Mas eu tenho fé que um dia, todo esse estresse e toxidade se fará longe e que a bonsai terá um novo lar, boas positividades e oportunidade de crescer e se tornar uma árvore linda e frondosa.

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Oi Joyce, tudo bem?

A sua reflexão me fez lembrar de uma fase crítica da minha vida.

Eu trabalhava numa empresa com ambiente totalmente hostil (para não chamar de tóxico), foi muito difícil, mas eu sempre pensava: isso é uma fase, vou continuar me dedicando e buscando um lugar que me permita crescimento profissional e auto realização. Essa fase durou mais de 4 anos, até hoje não entendo como conseguir aguentar por tanto tempo.

Aquele ambiente contribuia para eu ficar cada dia pior, achando que não era competente, que estava ali porque eles não tinham outra pessoa para me substituir (olha o pensamento da pessoa... :/). Até que veio o dia que cheguei no ápice do meu limite e sai da empresa, foi um show à parte, porque falei tudo o que queria e não queria. Depois daquela cena, não tinha como eu voltar atrás, mesmo com um diretor implorando para eu repensar....

Naquele momento foi um alívio, mas por outro lado, tive que elaborar um luto, pois a perda daquele trabalho me fez mal. Eu amava meu trabalho, ainda que não suportasse as pessoas da empresa. Loucura, não?

E foi nessa fase que dei 2 passos para trás para depois dar 4 para frente. Fiquei 2 anos trabalhando como freelancer, digo que foi um período para processar as mágoas e a perda, e quando voltei para o mercado formal, digamos assim, que foi aqui na Alura, tudo fez sentido, encontrar uma empresa que tinha os mesmos valores e objetivos que eu. Por vezes me pegava pensando: se eu tivesse me sujeitado aquele trabalho por mais tempo, será que hoje estaria aqui? A verdade é que nunca saberei a resposta, mas que bom que tudo aconteceu como aconteceu. =)

Obrigada por compartilha sua experiência comigo, pra mim é incrível essa interação entre alunos e professores. Uma dúvida que tenho em plenos meus 25 anos, ainda se pauta em como saber se estou no caminho correto, o que de fato eu quero para minha vida profissional. Porque estou me formando em uma área, e, cursando a Alura com um curso diferente para tentar me conectar mais ao mercado de trabalho, então me vejo as vezes que dividida entre as escolhas que fiz e se devo continuar, se posso de fato ser duas em uma, enfim. Como saber identificar se estamos trilhando o caminho correto pra gente?

Que bom que você curtiu essa interação, eu faço questão de sempre vir ao fórum, gosto muito dessa troca! =D

Joyce, eu seria um tanto leviana de te dar uma resposta. Mas com a minha vivência e o que acompanhei ao longo da minhar jornada lidando com gestão de pessoas, o ideal é você ter em mente qual é o seu objetivo. Essas áreas que você está estudando, tem algum elo entre elas? Você pode aplicar conhecimentos adquiridos entre elas de alguma maneira?

Digo isso, porque acredito muito que as oportunidades poderão surgir quanto mais você estiver preparada e alinhada com esse objetivo.

Saber se você está no caminho certo é algo que só você vai conseguir responder. Mas do meu lado, quanto mais aplicação e alinhamento entre essas áreas você tiver, mais assertiva poderá ser.

Qual é a sua outra área de estudos?

Professora, eu estou me graduando esse ano em Geografia, atualmente sou bolsista pesquisadora.