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Como mudar a cultura de uma grande empresa pública com o ágil?

Como criar a integração harmoniosa entre os silos de grande empresa pública com mais de quarenta anos de vida?

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Olá Isabela.

Tudo bom?

Eu penso que se essas empresas não entenderam que essa barreira é prejudicial na sua manutenção no mercado, as coisas tenderão a piorar. Hoje, com as mudanças que temos, toda empresa precisa ser capaz de se adaptar e responder ao fluxo constante de novas informações. Pode ser que esse receio seja sintoma de falta de conhecimento sobre frameworks ágeis e estudos de casos. Mas eles existem. O primeiro passo é diagnósticar os pontos que estão enrijecendo a empresa, que não permitem a adaptação às mudanças e se posicionar em relação a novas informações constantes.

Bons estudos e abraços =)

Eu também trabalho em uma empresa pública de muitos anos de vida, e as vezes, acho que existe uma especialização funcional excessiva das atividades e das pessoas, o que favorece a criação de hierarquias mais fortes, burocráticas e lentas. Acredito que naquele sentido de especializar/padronizar para tornar mais rápido e ganhar em economia de escala, mas diminuindo a agilidade.

Se perde totalmente a noção da geração de valor do negócio que o professor comentou. Ninguém sabe porque está fazendo aquela atividade e o que ela está gerando de valor.

Talvez, se começarmos a diminuir essa especialização funcional, dar um pouco de visão cliente/produto nas estruturas já comece a direcionar a empresa para geração de valor. É preciso pensar em formas que vão fazer com que cada pessoa que trabalhe entenda o que está gerando de valor.

Temos visto algo assim nas comissões de trabalho temporárias que são criadas para determinados assuntos. É muito comum existir essas comissões nas empresas públicas como forma de dar agilidade para alguma questão. Ela normalmente é multifuncional e integra várias áreas e as pessoas sabem bem o objetivo e o valor que se espera gerar com o trabalho sendo realizado.

Usar essa boa experiência das comissões também é um caminho que pode ser explorado. Talvez, tornando-as um pouco menos temporárias com a criação de squads dentro da empresa por produto ou por área de negócio.

Olá Mário.

Tudo bom?

Agradeço muito por compartilhar seu relato conosco, pois com certeza agregará para a discussão. Na sua mensagem, sobre uma especialização funcional excessiva das atividades e das pessoas, me lembrou, fazendo contraposição a isso, a ideia de profissional em T. Não sei se isso pode agregar ao tópico, mas fica aí para quem tiver curiosidade :)

Abraços a todos =)

Olá, Daniela.

Com certeza, o "Profissional em T" é mais uma ideia/estudo que ratifica essa necessidade de dimininuir a especialização excessiva que existe hoje no sentido de buscar mais importância e significado no trabalho. Acho interessante também esse conceito Job characteristic theory, apesar de ser um estudo/pesquisa mais antigo, mas bastante apropriado para o momento atual.

Abraços.

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