Uma carreira bem-sucedida:
I. Está alinhada com a sua Vocação.
Aqui, a palavra Vocação tem um sentido mais profundo do que simplesmente um emprego ou função. A pessoa é a vocação, a todo momento. Um exemplo seria um médico ou enfermeiro, se vocacionado, são cuidadores, confortadores, resolvedores daquele problema específico, muito mais do que o cargo que ocupam. Um escritor É UM INTELECTUAL, alguém cuja vocação é traduzir a subjetividade do mundo nos textos que produz. Então o que a carreira faz é simplesmente dar possibilidade de vazão a esta vocação.
II. Possui um equilíbrio entre a zona de conforto e o desafio.
Uma boa carreira não é tão fácil a ponto de ser entediante e vazia, um desperdício de potencial, e nem demasiada fora das capacidades do indivíduo a ponto de sair da situação de desafio e passar à situação de algo desgastante e destruidor.
III. Você é útil nela.
Um trabalho é basicamente uma solução de problema, e um bom profissional numa boa carreira é necessariamente um bom "resolvedor de problema", consequentemente ele é útil em seu meio e para quem se beneficia de seus serviços. A valorização será uma consequência de todo esse processo, o que se traduz numa validação bacana de todo o esforço dispendido.
IV. Nela você faz as coisas bem feitas.
Por iniciativa própria ou por motivação externa do próprio ambiente, mas uma carreira boa se traduz num hábito de fazer as coisas bem feitas, desde tarefas simples a grandes projetos. Muitas vezes a falta de motivação será vencida pelo senso de propósito numa carreira que seja significativa para o indivíduo.
V. Ela se encontra de acordo com os seus valores pessoais.
Não apenas em honestidade, mesmo valores moralmente corretos, muitas vezes serão traduzidos na prática da carreira como compatíveis ou incompatíveis com a competência ou vocação do indivíduo. Um exemplo é a carreira militar, onde o valor de liberdade, traduzida na liberdade de expressão, é suprimida em prol de outro valor, como o da disciplina. Ambos são valores corretos moralmente (liberdade e disciplina), porém para alguém que tem por vocação a liberdade intelectual (um escritor, por exemplo), terá problemas nesse sentido. Deve-se refletir se os valores fundamentais de uma carreira são compatíveis com os seus valores fundamentais para aquilo que você quer deixar de resultado para o mundo.