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Bussines Agility: Os gestores estão preparados?

Com a concorrência de hoje, não basta apenas ter um produto inovador, se seu pós venda não é. Nos deparamos muito com a facilidade na aquisição do produto, más no pós venda, enfrentamos muitas dificuldades em certas organizações. Acredito que muitos gestores aprendem sobre business agility em suas pós graduações ou MBA's. Então, por que os mesmos não aplicam?

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Olá Hernandes.

Tudo bom?

Agradeço por compartilhar seu comentário conosco.

Faz muito sentido o que você traz!

Sobre sua pergunta, penso que pode ser de falta de espaço dentro das organizações ou até falta de experiência com o tema que pode deixar algumas pessoas mais tímidas em relação a essas aplicações, entre outros fatores. Difícil falar de maneira geral.

Espero que esteja gostando do curso e que o conteúdo seja bastante útil a você.

Te desejo um ótimo estudo. E abraços.

Creio que pensar organizacionalmente é a saída. Não adianta você ter gestores com capacitação técnica se a própria organização exige outra coisa de você.

Eu acredito que para ser ágil tem que vir um pensamento ágil global, envolvendo toda a empresa. Do contrário, são apenas iniciativas isoladas que vão cair no contexto de antigamente, que uma área atua de forma ágil mas quando precisa interagir, cai no modelo tradicional que pode ser emperrado.

Concordo com o Lucas, muitas vezes a aplicação de um tipo de gestão não está sob o controle dos gestores, pois os níveis hierárquicos acima exigem uma gestão mais burocrática, quando isso ocorre, os gestores não têm espaço para aplicar uma nova cultura dentro da organização.

O que acontece é que ainda vale aquela máxima de que "a organização tem a cara de seu executivo número 1, ou seu CEO, ou seu presidente", porque ele é quem acaba dando o tom do que será feito, como e quando? Então voltamos ao velho dilema, "é preciso que o executivo número seja Ágil, senão, o risco de nada funcionar, apesar do esforço da dedicação e da competência das áreas técnicas!"

essa visão do CEO realmente ainda existe. Daí que empresas de tecnologia a gente acha mais fácil CEO com visão ágil, mas na empresa tradicional ainda é complicado.

Lucas Alexandre seu comentário se encaixa perfeitamente a uma oportunidade em que atuei, apenas um departamento possuía o interesse de implementar o novo método, o restante da operação se negava a seguir novos padrões.

Antônio, e como foi o desfecho?

Oi Lucas, legal ter perguntado, infelizmente a empresa não teve outra opção a não ser reestruturar a equipe, à época a unidade contava com 70 profissionais que em poucas semanas se tornaram apenas 15, em parte a redução se deu pela detecção de excesso de pessoas com as mesmas funções, em parte visualizamos haver pessoas com funções dispensáveis nos departamentos, e por fim as pessoas que não aceitaram as mudanças, foram apenas dispensadas.

Felizmente a empresa continua ativa, porém hoje muita mais sadia pois agiu com coragem para se adaptar, inclusive parte dos profissionais foram colocados em sistema home-office no ano de 2018, o que ajudou muito na adaptação da empresa durante a pandemia.

Abraços.