Oi, Andressa!
As chaves primárias são geralmente criadas durante a própria criação de uma tabela. A sintaxe (escrita) utilizada para esse procedimento é justamente essa que você trouxe como exemplo. Inicialmente, adicionamos o nome do campo, o seu tipo de dado e o parâmetro PRIMARY KEY
. Esta última parte é fundamental, pois é justamente ela que define que determinado campo será uma chave primária.
Nos exemplos que eu trouxe, a chave primária chama-se id
. Além da cláusula PRIMARY KEY
, ela também recebe a AUTO_INCREMENT
— que significa, em português auto incremento. Por meio do AUTO_INCREMENT
, indicamos que, conforme novos dados forem sendo inseridos na tabela, os valores da chave primária serão incrementados de forma sequencial (1, 2, 3, 4...).
Sabendo disso, já podemos partir para a criação!
Tendo como principal exemplo a tabela aluno
do nosso banco de dados ESCOLA
, a criação dela com a chave primária ficaria assim:
CREATE TABLE aluno (
id INT AUTO_INCREMENT PRIMARY KEY,
nome VARCHAR(100),
data_nascimento DATE,
turma VARCHAR(100),
periodo VARCHAR(50),
status ENUM('Ativo', 'Inativo')
);
Além de todos os campos que você já colocou, foi adicionado na primeira linha o id
, que é do tipo INT
e possui os parâmetros AUTO_INCREMENT
e PRIMARY_KEY
, sobre os quais já conversamos!
As chaves primárias das outras tabelas terão o mesmo padrão de criação. No entanto, vale ressaltar que o tipo de dado pode variar e o AUTO_INCREMENT
nem sempre será necessário (cabe a nós analisarmos se as chaves primárias serão incrementadas sequencialmente ou terão outro valor específico — como, por exemplo, um conjunto de caracteres).
Andressa, como você já criou as tabelas, ao invés de criá-las novamente você pode usar uma cláusula super interessante: ALTER TABLE
! Por meio dela, podemos fazer diversas coisas, como inserir novos campos em uma tabela.
Continuando com o exemplo da tabela aluno
, o comando para adição do campo id
seria este:
ALTER TABLE aluno ADD id INT AUTO_INCREMENT PRIMARY KEY;
Após o ALTER TABLE
, identificamos a tabela em que será feita a alteração, usamos a cláusula ADD
(que indica a adição do campo) e, por fim, usamos a mesma sintaxe que utilizamos anteriormente para criação da chave primária!
A partir disso, a nossa tabela já estará com a chave primária!
Você pode praticar usando o mesmo comando nas demais tabelas, sempre se atentando ao banco de dados que você está usando no momento, à tabela que será modificada e à chave primária e seus respectivos atributos.
Agora, já podemos conversar sobre o ENUM
! O ENUM
é um tipo de dado que trabalha com listas de strings separadas por vírgulas. Em uma tabela com um campo do tipo ENUM
, cada registro precisará ter um dos itens que compõe essa lista.
Na tabela aluno
, utilizamos o tipo ENUM
para o campo status
, pois somente existem duas possibilidades de valor: Ativo e Inativo — logo, somente elas poderão ser utilizadas durante a inserção de dados.
Andressa, espero ter ajudado!! Fico muito feliz em saber que tenho te auxiliado bastante, lembre-se que você sempre pode contar com a Alura.
Abraços!