Durante muito tempo, o conceito de sucesso esteve diretamente ligado à ascensão profissional e ao acúmulo de bens materiais. Para gerações passadas, uma carreira bem-sucedida significava permanecer décadas em uma mesma empresa, subindo na hierarquia e garantindo estabilidade financeira. Esse modelo, no entanto, vem sendo questionado pelas novas gerações, que enxergam o sucesso não apenas como um status profissional, mas como a capacidade de equilibrar a vida pessoal e encontrar bem-estar.
A sociedade moderna construiu um ideal de realização baseado no consumo. A promessa é clara: quanto mais se possui, maior a sensação de felicidade e reconhecimento social. No entanto, essa lógica frequentemente conduz a uma busca incessante e insaciável por mais – um cargo mais alto, um salário maior, um carro novo, viagens luxuosas, roupas de marca. Mas será que o verdadeiro sucesso está nessa corrida sem fim?
Ter uma carreira bem-sucedida, para mim, significa alcançar paz e tranquilidade. O trabalho deve ser um meio para sustentar a vida, e não um fim em si mesmo. O sucesso não está em sacrificar anos de saúde física e mental para conquistar bens que, muitas vezes, servem apenas para preencher expectativas externas. Está, sim, na liberdade de escolher um estilo de vida que proporcione equilíbrio, tempo para o que realmente importa e a possibilidade de viver sem a pressão de provar algo para os outros.