Eu acho que como bem explicou o professor Mário Melo, o modelo cascata é entregue somente no final do projeto, o todo. Já o modelo ágil pode ser entregue por etapas, que podem ser testadas, corrigidas e mensuradas, de forma que o cliente pode ir apredendo com partes pequenas do projeto e ajudando o desenvolvedor a criar a solução mais adequada a sua realidade.
Parabéns pela resposta, Edu.
Continue assim e bons estudos!
Refletindo sobre o exemplo da engenharia civil utilizado pelo instrutor, eu, como arquiteta desde 1990, gostaria de compartilhar que desde a faculdade somos treinados a trabalhar por fases: estudo preliminar, anteprojeto, projeto legal e projeto executivo, sendo que já na fase do estudo preliminar somos orientados a trabalhar com maquete, de modo que o cliente tenha certeza de que a solução em desenvolvimento atende às suas expectativas. Então, pensarmos que um projeto de engenharia ou arquitetura é engessado, é relativo.
Apenas completando, no modelo waterfall o cliente (solicitante) fica mais distante e não está envolvido no desenvolvimento da solicitação. Já no modelo ágil o cliente fica mais perto e faz parte do desenvolvimento o que torna mais rápido a identificação quando estivermos no caminho errado e corrigir no meio do caminho, sem ter que esperar a entrega final para descobrir que não era aquilo que precisa/pediu.
Tenho a impressão que o desenvolvimento Agil é mais voltado para desenvolvimento de novas tecnologias, que precisam "aprender ao longo do projeto", diferente do exemplo da construção civil, onde as premissas do projeto são conhecidas e devem apenas ser cumpridas de acordo com prazo, custo, etc.
Sim! No decorrer do curso venho precebendo as vantagens de envolver mais o cliente e receber mais feedbackas. Mas ainda acho super importante a visão sistêmica de todo o projeto em paralelo, também pra evitar despedícios. Se entrego só um quarto da casa para o cliente, como o instrutor usou de exemplo, tenho que localizar esse quarto no terreno de modo que não se torne uma dificuldade para o desenvlovimento do restante do projeto no futuro, causando despedício.
O modelo em cascata acaba dificultando o processo de melhoria contínua durante o desenvolvimento de um software, com um feedback tardio a equipe não consegue e etapas sequenciais fica difícil fazer ajustes de rotas tão necessários em um projeto de software.