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Princípios de Deming, muito valiosos porém um pouco ultrapassados

Certamente, muito se pode tirar dos princípios elaborados, entretanto acredito que parte deles se baseiam muito no orgulho e prazer em trabalhar e isso pode ser um risco hoje. Não entenda errado, acho precioso e muito bem vindo sentimentos de orgulho e prazer em realizar um bom trabalho, mas avaliando o mercado de trabalho atual e a mudança de mentalidade nas pessoas, uma mensagem que diz que apenas isso deveria ser suficiente para engajar um profissional me parece um tanto sonhador. Além disso, são metas claras e objetivas (consequentemente, quase sempre númericas) que medem e garantem a realização de um trabalho dentro de um padrão esperado (qualidade). A discusão deveria girar em torno das metas e como elas se correlacionam com a estratégia da organização e garantir que a qualidade não seja afetada por elas. E claro, todos merecem reconhecimento sobre um trabalho bem feito e que levou a organização a chegar onde planejou, e para isso, sem hipocrisia, o reconhecimento acompanhado de uma bonificação é sempre muito bem vinda.

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Oi, Felipe!

Ótima reflexão! Os princípios de Deming realmente enfatizam a importância do orgulho e prazer no trabalho, mas concordo que, no cenário atual, isso sozinho pode não ser suficiente para garantir o engajamento dos profissionais. A busca por metas claras e mensuráveis, alinhadas à estratégia da organização, é essencial para garantir qualidade e resultados sustentáveis.

Além disso, o reconhecimento, tanto em termos de feedback quanto de bonificação, pode ser um grande impulsionador da motivação. Talvez a melhor abordagem seja equilibrar a cultura de melhoria contínua de Deming com a necessidade atual de transparência e incentivos bem estruturados.

O que você acha desse equilíbrio?

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