7
respostas

O cliente muda o tempo todo...

O item afirmava que "o cliente muda de ideia o tempo todo"...

O que é diferente de dizer "O cliente muda de ideia porque o mundo dele muda. As regras de negócio mudam, os concorrentes mudam, e etc.", pois as regras de negócio não mudam o tempo todo, nem os concorrentes mudam o tempo todo...

"Além disso, o cliente muda de ideia quando vê a funcionalidade pela primeira vez, porque é justamente a primeira vez que ele vê algo concreto. É bem difícil materializar algo só pela abstração. É por isso que métodos ágeis falam bastante de feedback. Com feedback constante, temos a possibilidade de melhorar nosso produto."

É pra isso que existe prototipação!

7 respostas

Oi Flavio,

Eu também acho que a prototipação pode ajudar bastante.. Só precisa tomar cuidado para não fazer um protótipo super legal e aí, quando o cliente ama a ideia, você vira para ele e fala: então agora eu realmente preciso implementar, pq isso é só um protótipo.

Pelo menos é o que eu acho :).

Flavio,

Uma coisa que pode ajudar também é fazer um protótipo de baixa fidelidade, até mesmo em papel. Eu gosto dessa alternativa pois é rápida e barata para fazer modificações.

Um app que ajuda nisso é o POP, em que você tira fotos dos seus sketches e consegue criar um fluxo de navegação.

E claro, tudo isso tem que ser conversado com o cliente, já passei por essa situação que o Alberto comentou depois de apresentar um protótipo de alta fidelidade no Axure em uma reunião, o cliente achou que já estava ok.

Espero ter ajudado,

Abcs!

Concordo com tudo o que foi dito. A prototipação deve ser feita de acordo com a capacidade que se tem para implementá-la. Ela não deve ser usada para prometer algo que não se pode fazer. Dito isso, ela dá ao cliente a visão necessária para que ele saiba para onde as coisas estão indo e possa decidir se a proposta atenderá ou não a sua necessidade.

Um link interessante que tropecei hoje de manhã no Twitter:

Calculating the ROI of Digital Prototyping

Quase no fim desse post, tem dois gráficos interessantes sobre o assunto que você mencionou. Repara no custo de alteração quando ela vem quando estamos codificando o projeto.

Natan, aproveitando, o que é o ROI na prática? Como sei que é o momento de calcula-lo?

Princípio 3 Lean-Agile: Assuma variabilidade; preserve opções

-Você não tem como saber tudo no inicio. -Os requisitos precisam ser flexíveis para fazer escolhas de design econômico -Designs tem que ser flexíveis para dar suporte a requisitos de mudança -Preservação de opiniões melhoram o resultado econômico

É interessante quando se chega no cliente com alternativas de design. Você consegue demonstrar pra ele mais de uma possibilidade e aos poucos ele ir tomando decisões. Exemplo: Vamos supor que comece com 5 opções, depois você cai pra 3 ou 2 e no final você tem uma bem definida. Lógico que isso gera um "custo maior" inicial, mas quanto mais opções, mais eficaz será o resultado. Se você só da uma opção, provavelmente a quantidade de ajustes será maior com o tempo e o custo vai ser ainda maior no final: como era no modelo waterfall. Dai a importância de entregas rápidas com feedbacks.

Aggressively evaluate alternatives. Converge specifications and solution set. - Allen Ward

Ainda não entendi como calcular o ROI neste caso.

Alguém fez isso na prática em suas empresas ?

Quer mergulhar em tecnologia e aprendizagem?

Receba a newsletter que o nosso CEO escreve pessoalmente, com insights do mercado de trabalho, ciência e desenvolvimento de software