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Não entendi o que se falou no vídeo + uso do burndown mapping

Na aula de Burndown na Release, aos 4:05 de vídeo, a professora fala:

"Aí parece que a velocidade aumentou, mas ela não aumentou. Então tem que tomar muito cuidado. Sempre usar ??? mapping, ..."

Perdoem meu inglês, mas não entendi o que ela disse. Ou seja, o que é o "??? mapping".

Já tirei algumas certificações (CSD, CSM, CSPO) e nos cursos feitos por filiados da Scrum Alliance eles nem mencionam mais os gráficos burndown, enfatizam que está em desuso. Deve ser, principalmente, por estes vícios decorrente do gráfico de estimar de forma errada as histórias (inflação de pontos). Aliás, ela falou que já mencionou isto em outro vídeo, mas não me lembro de ter sido mencionado em aula anterior.

Uma lacuna que vejo não só aqui, mas em outras referências, é quando estimar as releases e de que forma. Por conta do nível de granularidade dos requisitos e de evitar trabalho perdido, a gente aprende que só se deve estimar o que será desenvolvido nas próximas iterações, não em todas, de todo o projeto.

Então, pra estimar o total de SPs eu deveria estimar todas as histórias previstas? Ou são estimativas nas releases, temas ou épicos? E aquelas que sequer estou prevendo, é isso mesmo?

Ou seja, para estimar as releases, fazer a release planning o que está sendo estimado? Tarefas, histórias, temas, épicos, releases? E estimo em que unidade? Por exemplo se for histórias menores ou tarefas, estimaria-se usando pontos baixos (1, 2, 3, 5, 8) e para histórias grandes (ainda não detalhadas) ou mesmo funcionalidade, temas, épicos, etc usaríamos uma pontuação alta (ex.: 13, 20, 40, 100)?

Enfim, acho que falta uma orientação melhor sobre quando fazer estas estimativas e de que forma. Merecia uma aula para isto. Seria o history mapping? Se for, como este é realizado?

NOTA: ainda não vi as aulas posteriores. Em todo caso, se este assunto for abordado, deveria ser antes dos vídeos vistos até agora. Não faz sentido eu ter o total de SPs se eu não sei de que forma obtê-lo.

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Oi Jorge muito obrigada pela sua pergunta e seus comentários. Espero poder respondê-los a contento :-) Vamos por partes.

Perdoem meu inglês, mas não entendi o que ela disse. Ou seja, o que é o "??? mapping".

O que eu falo no vídeo é affinity mapping - e perdoe o MEU inglês rs....eu devo ter falado muito rápido. O affinity mapping como você sabe, é quando comparamos histórias para poder saber se elas estão se equivalendo em termos de pontos e complexidade evitando assim a inflação de pontos.

Já tirei algumas certificações (CSD, CSM, CSPO) e nos cursos feitos por filiados da Scrum Alliance eles nem mencionam mais os gráficos burndown, enfatizam que está em desuso. Deve ser, principalmente, por estes vícios decorrente do gráfico de estimar de forma errada as histórias (inflação de pontos). Aliás, ela falou que já mencionou isto em outro vídeo, mas não me lembro de ter sido mencionado em aula anterior.

Que legal que você tem todas esta experiência e certificações! Métricas são usadas para auxiliar o time a visualizar o progresso e ajustar o curso, eu ainda vejo o burndown ser muito utilizado pela facilidade de sua implementação e interpretação, mas fica a critério da sua equipe usar a métrica que melhor se adequar a sua realidade. :-)

Uma lacuna que vejo não só aqui, mas em outras referências, é quando estimar as releases e de que forma. Por conta do nível de granularidade dos requisitos e de evitar trabalho perdido, a gente aprende que só se deve estimar o que será desenvolvido nas próximas iterações, não em todas, de todo o projeto.

Então, pra estimar o total de SPs eu deveria estimar todas as histórias previstas? Ou são estimativas nas releases, temas ou épicos? E aquelas que sequer estou prevendo, é isso mesmo?

Você tem razão não devemos estimavar com muita antecedência o trabalho que ainda não temos certeza de como será desenvolvido. Quando eu estou trabalhando com épicas e temas eu prefiro usar o T-shirt (que também é coberto no curso) para poder ter uma idéia do tamanho das funcionalidades e não perder tempo estimando histórias que ainda estão muito "genéricas", eu acredito que você viu isso no curso. Então resumindo, para releases não precisar estimar TODAS as histórias porque não faz sentido, estimar somente as das iterações próximas usando pontos.

Ou seja, para estimar as releases, fazer a release planning o que está sendo estimado? Tarefas, histórias, temas, épicos, releases? E estimo em que unidade? Por exemplo se for histórias menores ou tarefas, estimaria-se usando pontos baixos (1, 2, 3, 5, 8) e para histórias grandes (ainda não detalhadas) ou mesmo funcionalidade, temas, épicos, etc usaríamos uma pontuação alta (ex.: 13, 20, 40, 100)?

Para fazer release planning geralmente usamos histórias e pontos, e você tem razão no seu exemplo, para histórias menores pontuação naturalmente menor e para histórias ainda não detalhadas deixar uma pontuação bem alta e estimar com mais precisão no momento adequado.

É o exemplo que eu uso em fatiar o bolo na aula de escrever histórias. Deixar a fatia apropriada para a próxima iteração e corretamente estimada, o resto do bolo pode ficar inteiro e será fatiado corretamente posteriormente.

Enfim, acho que falta uma orientação melhor sobre quando fazer estas estimativas e de que forma. Merecia uma aula para isto. Seria o history mapping? Se for, como este é realizado?

Você tem razão, este curso não é um curso para especializar-se em estimativas. Fica a dica para nós da Alura desenvolvermos um curso apenas para Agile estimative and planning :-)

O story mapping é feito geralmente no começo do projeto para poder identificar as funcionalidades principais, eu cubro isso na aula de T-shirt. Segue um guia que talvez possa ajudar. EPICA- TEMA-> T-SHIRT RELEASE / SPRINTS/ ITERACOES -> STORY POINTS

Oi, Carolina. Na pressa sabendo que iria escrever muito mas correndo o risco de ser prolixo, esqueci de parabenizar pelo curso! (também ficou algumas coisas mal redigidas, mas deixemos como está) :)

Obrigado pelas explanações.

Sinto enorme insegurança enquanto no papel de P.O. quando este está fora do ciclo de iteração. Ou seja, quais são estas atividades que o P.O. deveria realizar para estimar o projeto desde o início ("Sprint 0"?) até durante as sprints e com qual periodicidade.

Sua orientação

EPICA- TEMA -> T-SHIRT RELEASE / SPRINTS/ ITERACOES -> STORY POINTS

é uma luz que estou seguindo mais ou menos de forma empírica, sem embasamento. Poderia estender desta forma:

Visão do Produto > Roadmap > EPICA-TEMA (a partir das funcionalidades do Roadmap)-> T-SHIRT RELEASE / SPRINTS/ ITERACOES -> STORY POINTS

?

Mais uma vez, obrigado pelo retorno e aguardo ansioso por um novo curso neste sentido.

Oi Jorge! Adorei o resumo! Sim é este o fluxo, Visão do Produto > Roadmap > EPICA-TEMA (a partir das funcionalidades do Roadmap)-> T-SHIRT RELEASE / SPRINTS/ ITERACOES -> STORY POINTS. Obrigada a você por comentar e participar. Vamos continuar trocando figurinhas :-)

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